Ilha Velha
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Antes de fazer o percurso certifique-se de que tem tempo para apanhar o barco de volta, pelo que deve comprar os bilhetes antes para assegurar lugar. A Berlenga Grande apresenta a forma de um 8, cortado por muitas reentrâncias. Dá-se o nome de "Ilha Velha" à parte noroeste da ilha que fica quase separada da restante por uma falha. A sua geologia é constituída por rochas ígneas (i.e. de origem plutónica), de granitos grosseiros com feldspatos (um mineral) de cor rosada. Ao longo deste percurso pode observar as plantas e animais que habitam a ilha, em especial as aves. A vegetação é rasteira (ervas e arbustos), não existindo árvores, devido ao vento forte e salgado, bem como à escassez de solos profundos e de água (não existe água doce na ilha). A vegetação é afetada pelo pisoteio causado, indevidamente, pelas e pelos visitantes, por isso, permaneça nos trilhos! Se visitar a ilha na primavera, tenha cuidado com as gaivotas que podem tornar-se agressivas para defender o ninho. Da flora do arquipélago destaca-se a Arméria-das-berlengas, uma espécie endémica (ocorre apenas neste arquipélago), cujas inflorescências rosadas são muito belas e que se encontra Criticamente em perigo. Recorda-se que não se pode apanhar plantas nas Berlengas nem em qualquer área protegida. Contribua para a proteção da natureza e deixe que as e os outros visitantes também a possam apreciar! Os répteis estão representados, atualmente, por uma sub-espécie endémica, a lagartixa-de-carbonell, facilmente observável percorrendo os trilhos da ilha. O sardão, presente até ao início deste século na ilha da Berlenga, encontra-se praticamente extinto. Entre 1999 e 2000 foi implementado um plano de recuperação que visava aumentar o número de indivíduos na ilha, de modo a assegurar a viabilidade da população por meio de reprodução de sardões em cativeiro e sua posterior libertação na ilha. Esses esforços foram infrutíferos e o último registo de sardão que se conhece data de 2010, não sendo de excluir que a espécie esteja extinta nas Berlengas.

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Antes de fazer o percurso certifique-se de que tem tempo para apanhar o barco de volta, pelo que deve comprar os bilhetes antes para assegurar lugar. A Berlenga Grande apresenta a forma de um 8, cortado por muitas reentrâncias. Dá-se o nome de "Ilha Velha" à parte noroeste da ilha que fica quase separada da restante por uma falha. A sua geologia é constituída por rochas ígneas (i.e. de origem plutónica), de granitos grosseiros com feldspatos (um mineral) de cor rosada. Ao longo deste percurso pode observar as plantas e animais que habitam a ilha, em especial as aves. A vegetação é rasteira (ervas e arbustos), não existindo árvores, devido ao vento forte e salgado, bem como à escassez de solos profundos e de água (não existe água doce na ilha). A vegetação é afetada pelo pisoteio causado, indevidamente, pelas e pelos visitantes, por isso, permaneça nos trilhos! Se visitar a ilha na primavera, tenha cuidado com as gaivotas que podem tornar-se agressivas para defender o ninho. Da flora do arquipélago destaca-se a Arméria-das-berlengas, uma espécie endémica (ocorre apenas neste arquipélago), cujas inflorescências rosadas são muito belas e que se encontra Criticamente em perigo. Recorda-se que não se pode apanhar plantas nas Berlengas nem em qualquer área protegida. Contribua para a proteção da natureza e deixe que as e os outros visitantes também a possam apreciar! Os répteis estão representados, atualmente, por uma sub-espécie endémica, a lagartixa-de-carbonell, facilmente observável percorrendo os trilhos da ilha. O sardão, presente até ao início deste século na ilha da Berlenga, encontra-se praticamente extinto. Entre 1999 e 2000 foi implementado um plano de recuperação que visava aumentar o número de indivíduos na ilha, de modo a assegurar a viabilidade da população por meio de reprodução de sardões em cativeiro e sua posterior libertação na ilha. Esses esforços foram infrutíferos e o último registo de sardão que se conhece data de 2010, não sendo de excluir que a espécie esteja extinta nas Berlengas.
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Lisboa e Vale do Tejo
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Peniche
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Reserva Natural das Berlengas
Caraterização Base
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PTCON0006 Arquipélago da Berlenga
PTZPE0009 Ilhas Berlengas
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Reserva da Biosfera da UNESCO.
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Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
Caraterização do Percurso
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De modo a manter os valores naturais da Reserva Natural, o acesso à ilha da Berlenga (a única visitável) é controlado e condicionado. Colabore e ajude a manter a biodiversidade destas ilhas!
No cais de Peniche:
- barco de carreira regular "Cabo Avelar Pessoa" durante a época balnear (maio a setembro); e
- algumas embarcações marítimo-turísticas permitem o acesso à ilha ao longo do ano - certifique-se de que estas estão devidamente licenciadas. Saiba quais as empresas reconhecidas como Turismo de Natureza, consultando o Registo Nacional de Agentes de Animação Turística.
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Sim
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Um pouco acima do Bairro dos Pescadores
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Junto ao Bairro dos Pescadores
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1,2 Km
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Verão
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45 min.
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52 m (entre os 29 e os 81 m)
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Médio
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Linear
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Todos os grupos
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Satisfatório
Apoios no local
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Percurso sinalizado (placa, mesa, sinais).
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Restaurante, bar, micromercado no Bairro dos Pescadores e pernoita no Forte de S. João Baptista (confirme antes de se deslocar à ilha).
Perfil Topográfico
O percurso não tem sombras e, na ilha não existe água potável sem ser engarrafada, por isso traga água, chapéu e protetor solar. Leve de volta para o continente, os resíduos que produzir.
De modo a manter os valores naturais da Reserva Natural, o acesso à ilha da Berlenga (a única visitável) é controlado e condicionado. Colabore e ajude a manter a biodiversidade destas ilhas!
No cais de Peniche:
- barco de carreira regular "Cabo Avelar Pessoa" durante a época balnear (maio a setembro); e
- algumas embarcações marítimo-turísticas permitem o acesso à ilha ao longo do ano - certifique-se de que estas estão devidamente licenciadas. Saiba quais as empresas reconhecidas como Turismo de Natureza, consultando o Registo Nacional de Agentes de Animação Turística.