Apresentação

  • O arquipélago das Berlengas, constituído por três grupos de ilhéus – a Berlenga Grande, as Estelas e os Farilhões / Forcadas - situa-se a noroeste do cabo Carvoeiro, tendo por fulcro a ilha Berlenga, massa granítica de 4 km de perímetro rodeada por ilhotes e recifes. Da flora da ilha, uma centena de espécies herbáceas e arbustivas a maioria comuns ao litoral estremenho, destacam-se as espécies endémicas Armeria berlengensis, Herniaria berlengiana e Pulicaria microcephala.
     

    Interessante população de répteis - a lagartixa-de-Bocage é um endemismo local - e existência de apenas dois mamíferos terrestres - coelho-bravo e rato-preto. Zona importante de nidificação para avifauna marinha e ponto de passagem para numerosas aves migradoras.
     

    Património marinho de evidente valor, constituindo a Reserva Marinha adjacente a zona de maior diversidade subaquática da costa portuguesa, com presença frequente de mamíferos marinhos.

    O forte de S. João Baptista recorda gestas passadas enquanto o farol da Berlenga assinala a localização da ilha a 30 milhas de distância. A Reserva Natural regista presença intermitente de pescadores ao longo do ano e assinalável frequência turística durante o Verão.


    Nota: o conjunto de ilhas que forma o arquipélago das Berlengas situa-se nos bordos sul e oeste do canhão submarino da Nazaré, um dos acidentes morfológicos submarinos mais notáveis e marcantes da Plataforma Continental Portuguesa, que possui relevo a nível quer europeu quer mundial. As ilhas da Berlenga, Estelas e Farilhões são os únicos restos visíveis de um maciço antigo, submerso.

  • Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF, I.P.)

  • Falésias e praias

  • Lisboa e Vale do Tejo

  • Peniche

  • Acesso a partir de:

    - Peniche - no cais tem um barco de carreira regular o “Cabo Avelar Pessoa”, que funciona durante a época balnear (maio a setembro), ainda em Peniche diversas embarcações marítimo-turísticas permitem o acesso à ilha da Berlenga ao longo do ano (certifique-se que estão devidamente licenciadas - saiba quais as empresas reconhecidas como ‘Turismo de Natureza’ consultando o Registo Nacional de Agentes de Animação Turística).

  • Não

  • Câmara instalada num ninho de cagarra na Berlenga - ver aqui

    Conservação de habitats e espécies ameaçados (projeto LIFE).

    Monitorização do crescimento do percebe (com Universidade de Évora).

    Avaliação da “performance” ecológica das Áreas Marinhas Protegidas (com Universidade de Aveiro).

    Estuda-se a distribuição espacio-temporal de aves marinhas através de marcação e seguimento de Calonectris diomedea e Larus michahellis (com Instituto do Mar (IMAR/CMA), Coimbra).

  • Apenas a Berlenga Grande pode ser visitada e a capacidade de carga humana é de 550 pessoas em simultâneo, por dia (Portaria n.º 355/2019, de 22 de maio, artigo 1º, excetuam-se os residentes sazonais habituais, os prestadores de serviços devidamente acreditados e representantes das entidades oficiais com jurisdição na reserva natural e os agentes da autoridade no âmbito de intervenções relativas à segurança pública), por isso, compre o seu bilhete antecipadamente.

    Logo à chegada, um falcão-peregrino saúda-o(a), enquanto uma lagartixa-das-berlengas, se esconde apressadamente debaixo de uma pedra, escapando a uma das vorazes gaivotas que hoje ocupam, demasiado, a ilha. As gaivotas lembram-nos que os comportamentos num local, têm resultados noutros. Assim, as lixeiras a céu aberto e o lixo que deixou nas suas férias no litoral alimentaram as gaivotas que, hoje, nas Berlengas destroem vegetação que, no mundo, apenas aqui existe.

    Para observar a fauna saia de manhã cedo ou um pouco antes do entardecer. Se não estiver a dormir na ilha, consulte os horários dos barcos. Se tiver, leve binóculos e máquina fotográfica. Tenha sempre em atenção as previsões meteorológicas e evite realizar atividades em dias em que se preveja a ocorrência de chuva, trovoadas e nevoeiros. Já na ilha, evite andar sozinho(a), mas, se o fizer, informe alguém conhecido ou alguma entidade local da sua partida e do seu regresso. Opte por vestuário e calçado simples e confortável. Dado não existirem cursos de água doce nem sombras na Berlenga, sugere-se que se acompanhe de garrafas de água reutilizáveis, que possa trazer de volta, e que utilize protetor solar e chapéu. Poderá munir-se também de telemóvel e lanterna. Se quiser aproveitar a praia não se esqueça do fato de banho. A flora da ilha é especial, não saia dos trilhos, para evitar quedas e não pratique atos que coloquem em risco a sua segurança ou a dos outros.

    Em caso ocorra de acidente ou imprevisto contacte os serviços da Reserva na ilha e/ou o serviço de emergência 112.

  • A Reserva possui sinalética informativa e direcional em toda a sua área.

  • Não

  • Não

  • PTCON0006 Arquipélago da Berlenga

    PTZPE0009 Ilhas Berlengas

  • Reserva da Biosfera - MAB/UNESCO. Reserva Biogenética do Conselho da Europa

  • <p>
	Visite o cabo Carvoeiro e o seu farol.</p>

    Visite o cabo Carvoeiro e o seu farol.

  • <p>
	Visite a costa adjacente de Peniche: para al&eacute;m do cabo Carvoeiro, a peninsula da Papoa e desfrute da paisagem c&aacute;rsica deste lugar.</p>

    Visite a costa adjacente de Peniche: para além do cabo Carvoeiro, a peninsula da Papoa e desfrute da paisagem cársica deste lugar.

Condições Atmosféricas

Condições Atmosféricas em Reserva Natural das Berlengas :

O que pode fazer

1. Com acesso à ilha no barco de carreira regular a partir de maio, suba até ao farol, que ainda hoje mantém a presença de faroleiros.

2. Passeie pelos trilhos e tente observar as armérias em flor.

1. Visite o Forte S. João Batista.

2. Traga a toalha e mergulhe nas águas límpidas da Berlenga Grande.

3. Suba ao topo da Berlenga Grande e tente identificar as ilhas em volta.

Época aconselhada: Verão

Contatos

Reserva Natural das Berlengas (Sede)

Av. Mariano Calado, 57

2520-224 PENICHE

Telefone: (00351) 262 787 910

E-mail: rnb@icnf.pt

MAPA

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