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Em maio de 2018, o museu estava encerrado para obras.

A fortaleza de Peniche ou fortaleza de São Francisco e frente abaluartada de Peniche está classificada como MN - Monumento Nacional.

Em 1438, por ordem de D. Duarte, fez-se o porto de Peniche, verificando-se então a necessidade de fortificar a povoação. Apenas no séc. XVI, no reinado de D. João III, se iniciou o projeto de fazer um baluarte na península de Peniche, que avançou em 1557, sob a responsabilidade de D. Luís de Ataíde, conde de Atouguia, terminado em 1558, (veja a inscrição sobre a porta do baluarte Redondo).

A fortaleza só viria a ser concluída em meados do século XVII aquando da grande remodelação do sistema defensivo da costa portuguesa. Por volta de 1642 e até 1645, já no reinado de D. João IV ampliou-se a fortificação, resultando numa grande fortaleza, com planta estrelada irregular, delimitada por uma cortina de muralhas com baluartes poligonais e uma 2ª linha defensiva. Os baluartes da linha de fortificação só seriam concluídos na 1ª metade do século XVIII. Em 1837, um incêndio destrui o palácio do governador, que teria uma fachada de gosto clássico erudito com dupla lógia.

A fortaleza desempenhou um papel importante na defesa costeira, principalmente durante as Invasões Francesas e as Guerras Liberais. A fortaleza serviu também de abrigo a refugiados Boer da África do Sul, foi prisão para alemães e austríacos, durante a I Guerra Mundial, prisão de presos políticos de 1934 a 1974, no Estado Novo, e alojamento temporário aos retornados das ex-colónias. Em 1984, o município transformou o espaço em Museu Municipal e ali será instalado o novo Museu Nacional da Resistência e Liberdade.

Lógia ou loggia - espécie de arcada, galeria, pórtico ou varanda.