Covão Cimeiro - Cântaro Magro
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Covão Cimeiro - Cântaro Magro
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Centro
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Manteigas
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Parque Natural da Serra da Estrela
Identificação e Acessos
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Não
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Acesso pela:
- N339, km 28-29.
Caraterização Base
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Aqui ocorre um dos maiores e mais perfeitos circos glaciários da serra da Estrela, vestígio das glaciações que ocorreram no Pleistocénio (35 mil a 20 mil anos a.C.), com escarpas íngremes, bacia glaciária e ferrolho.
O Cântaro Magro é um cabeço com 1928 m de altitude, cujo relevo é resultado da erosão diferenciada (as rochas em volta foram sendo erodidas e desapareceram deixando este grande rochedo). Provavelmente, durante a glaciação, o Cântaro Magro seria um nunatak que terá ficado a descoberto e sem o gelo do glaciar. Na base da vertente sul, um filão de rocha, semelhante ao basalto e menos resistente à erosão do que o granito, foi sendo erodido, originando no seu lugar, uma fenda entre grandes rochedos conhecida como “Rua dos Mercadores”.
Circo glaciário – forma em anfiteatro com paredes abruptas onde se acumula neve e gelo, que, em muitos casos alimentou as línguas glaciares dos vales. Quando o circo é limitado a jusante por uma saliência rochosa, dá-se o nome de ferrolho glaciário a essa saliência. Quando o gelo derrete, forma-se um lago, que pode ou não ser preenchido com sedimentos, e que sobressai na paisagem. A essa depressão limitada pelo ferrolho dá-se o nome de Covão.
Nunatak – pico ou saliência rochosa que emerge de um glaciar ou campo de gelo.
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Nacional