Muro Apiário
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Toda a área fronteiriça apresenta grandes matagais, sendo, por isso, uma região interessante para a apicultura, justificando assim a construção dos muros apiários (só no distrito de Castelo Branco existem cerca de 30 muros apiários).
Estes têm como principal função proteger os cortiços, colocados no seu interior, não só de incêndios, do vento e rigores do clima em geral mas também de ladrões, e de animais vários como o Texugo, o Saca-rabos, o Javali e o Urso-pardo (provavelmente extinto em Portugal no séc. XVII).
Os muros apiários ou silhas eram sempre construídos em encostas ensolaradas e abrigadas do vento, voltadas a nascente/sul (sudeste, sul e sudoeste), implantadas junto de uma fonte de água permanente e, frequentemente, no fundo de vales, de forma a favorecer o trabalho e a saúde das abelhas. A altura das paredes varia entre 1,5 m e 4 m, pontualmente, e a espessura entre 0,4 m e 1,3 m. A área interna varia entre 57 m2 e 767 m2. Para impedir, ou dificultar, o acesso ao interior alguns muros apresentam beirado no topo, cujo avanço para o exterior pode variar entre 0,1 m e 0,4 m. O acesso ao interior é na quase generalidade dos casos feito através de uma porta. Podem ser observados alguns exemplares junto à ponte da Munheca.
Noutras regiões do país também existem muros apiários como é o caso do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
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Toda a área fronteiriça apresenta grandes matagais, sendo, por isso, uma região interessante para a apicultura, justificando assim a construção dos muros apiários (só no distrito de Castelo Branco existem cerca de 30 muros apiários).
Estes têm como principal função proteger os cortiços, colocados no seu interior, não só de incêndios, do vento e rigores do clima em geral mas também de ladrões, e de animais vários como o Texugo, o Saca-rabos, o Javali e o Urso-pardo (provavelmente extinto em Portugal no séc. XVII).
Os muros apiários ou silhas eram sempre construídos em encostas ensolaradas e abrigadas do vento, voltadas a nascente/sul (sudeste, sul e sudoeste), implantadas junto de uma fonte de água permanente e, frequentemente, no fundo de vales, de forma a favorecer o trabalho e a saúde das abelhas. A altura das paredes varia entre 1,5 m e 4 m, pontualmente, e a espessura entre 0,4 m e 1,3 m. A área interna varia entre 57 m2 e 767 m2. Para impedir, ou dificultar, o acesso ao interior alguns muros apresentam beirado no topo, cujo avanço para o exterior pode variar entre 0,1 m e 0,4 m. O acesso ao interior é na quase generalidade dos casos feito através de uma porta. Podem ser observados alguns exemplares junto à ponte da Munheca.
Noutras regiões do país também existem muros apiários como é o caso do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
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Centro
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Castelo Branco
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Parque Natural do Tejo Internacional
Identificação e Acessos
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Não
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Acesso a partir de:
- Castelo Branco (± 18 km) - M233, N233 e N240/Qta. Malcata;
- Idanha-a-Nova (± 22 km) – N353 e N240/Qta. Malcata;
- Espanha (Alcántara ± 56 km) – EX-117 (direção Segura) e N240/Qta. Malcata.
Muro apiário da ponte de Munheca GPS: 39.856913, -7.338303
Existem outros muros com acesso por outras estradas, entre os quais:
Muro Alto GPS: 39.836408, -7.358209
Silha GPS: 39.809059, -6.991757
Muro Caiado GPS: 39.791748, -7.043855
Muro Febra Amarela GPS: 39.746442, -7.022655
Muro do Marmeleiro GPS: 39.726989, -7.004299
Muro do Romão (Vila Velha de Ródão) GPS: 39.680830, -7.555785
Caraterização Base
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Marco histórico cultural
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Rural.
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Privada
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