Segura, canhão do rio Erges, minas e aves
Partilhe as suas Imagens
Segura foi vila e sede de concelho entre 1510 e 1836, quando foi anexada ao então município de Salvaterra do Extremo. É uma antiga fortaleza fronteiriça situada no alto de um cabeço granítico e, segundo alguns historiadores, Segura constituiu dote de casamento da Rainha Santa Isabel, tornando-se vila portuguesa a partir de 1282. Na Rua das Portas de Cima tente descobrir vestígios judaicos / cristãos-novos nas cantarias das portas. Veja o edifício da antiga câmara com brasão real, hoje junta de freguesia, a igreja Matriz e a igreja da Misericórdia, com o pórtico e campanário.
Nas imediações de Segura fica a ermida de Santa Marinha, palco das celebrações pascais.
Do Couto Mineiro de Segura, de onde em tempos, se extraiu volfrâmio, estanho, ouro, zinco, chumbo e bário, veja-se a antiga Lavaria onde se procedia à lavagem do minério extraído. Visite o posto de turismo com uma exposição sobre este tema e faça o percurso das Minas.
Vários caminhos conduzem ao rio, por isso desça até à ponte e observe o canhão fluvial do rio Erges, afluente do Tejo e que serve de fronteira com Espanha. O canhão fluvial do rio Erges é constituído por 3 gargantas consecutivas resultantes dos efeitos da erosão das águas do rio Erges. Este canhão fluvial – o maior afloramento rochoso de origem granítica na região do Tejo Internacional – corresponde a um importante local de nidificação e de repouso para várias espécies de aves necrófagas (que se alimentam de animais mortos) e rupícolas (que habitam e/ou nidificam em zonas rochosas), caso do abutre-do-egipto. No vale encaixado repare nos canchais, nome com que ali são designados os amontoados de grandes blocos graníticos. Junto ao rio, existem velhos moinhos e azenhas, entre os quais a azenha do Roque e o moinho das Freiras, testemunhos de tempos em que a água corrente do Erges era fonte de energia.
De entre as aves tente ver as andorinhas dáurica (Cecropis daurica) e das rochas (Ptyonoprogne rupestris), o milhafres-preto (Milvus migrans), o grifo (Gyps fulvus), o britango ou abutre-do-egipto (Neophron percnopterus), a cegonha-preta (Ciconia nigra), o picanço-barreteiro (Lanius senator), a pega-azul ou charneco (Cyanopica cyanus) e mesmo o pardal-espanhol (Passer hispaniolensis), que, apesar do nome, também existe em Portugal.
-
Segura foi vila e sede de concelho entre 1510 e 1836, quando foi anexada ao então município de Salvaterra do Extremo. É uma antiga fortaleza fronteiriça situada no alto de um cabeço granítico e, segundo alguns historiadores, Segura constituiu dote de casamento da Rainha Santa Isabel, tornando-se vila portuguesa a partir de 1282. Na Rua das Portas de Cima tente descobrir vestígios judaicos / cristãos-novos nas cantarias das portas. Veja o edifício da antiga câmara com brasão real, hoje junta de freguesia, a igreja Matriz e a igreja da Misericórdia, com o pórtico e campanário.
Nas imediações de Segura fica a ermida de Santa Marinha, palco das celebrações pascais.
Do Couto Mineiro de Segura, de onde em tempos, se extraiu volfrâmio, estanho, ouro, zinco, chumbo e bário, veja-se a antiga Lavaria onde se procedia à lavagem do minério extraído. Visite o posto de turismo com uma exposição sobre este tema e faça o percurso das Minas.
Vários caminhos conduzem ao rio, por isso desça até à ponte e observe o canhão fluvial do rio Erges, afluente do Tejo e que serve de fronteira com Espanha. O canhão fluvial do rio Erges é constituído por 3 gargantas consecutivas resultantes dos efeitos da erosão das águas do rio Erges. Este canhão fluvial – o maior afloramento rochoso de origem granítica na região do Tejo Internacional – corresponde a um importante local de nidificação e de repouso para várias espécies de aves necrófagas (que se alimentam de animais mortos) e rupícolas (que habitam e/ou nidificam em zonas rochosas), caso do abutre-do-egipto. No vale encaixado repare nos canchais, nome com que ali são designados os amontoados de grandes blocos graníticos. Junto ao rio, existem velhos moinhos e azenhas, entre os quais a azenha do Roque e o moinho das Freiras, testemunhos de tempos em que a água corrente do Erges era fonte de energia.
De entre as aves tente ver as andorinhas dáurica (Cecropis daurica) e das rochas (Ptyonoprogne rupestris), o milhafres-preto (Milvus migrans), o grifo (Gyps fulvus), o britango ou abutre-do-egipto (Neophron percnopterus), a cegonha-preta (Ciconia nigra), o picanço-barreteiro (Lanius senator), a pega-azul ou charneco (Cyanopica cyanus) e mesmo o pardal-espanhol (Passer hispaniolensis), que, apesar do nome, também existe em Portugal.
-
Centro
-
Idanha-a-Nova
-
Parque Natural do Tejo Internacional
Identificação e Acessos
-
Sim
-
Acesso a partir de:
- Castelo Branco (± 58 km) - N233 e N240;
- Idanha-a-Nova (± 38 km) - N353 e N 240;
- Espanha (Alcántara ± 18 km) - EX-117.
GPS: 39.826111, -6.979444
Ponte GPS: 39.817389, -6.981713
Caraterização Base
-
ZPE Tejo Internacional, Erges e Pônsul
-
ZPE Tejo Internacional, Erges e Pônsul
-
Rede Natura 2000 ZPE Tejo Internacional, Erges e Pônsul
-
-
-
Privada
-
-
-
-
Dicas
-
Dê um pulo a Espanha.