• No Rosmaninhal, aldeia cujo nome mostra a existência de rosmaninho nestas paragens, uma planta aromática adaptada à secura, destaca-se a igreja matriz, as capelas da Misericórdia, do Espírito Santo e de São João (datada de 1620), a de Santo António, de São Pedro (com calvário de pedra e uma balança onde os namorados se pesam no dia do santo) e a das Santas, sem esquecer a de São Roque (com alpendre de 3 arcadas românicas), tendo em frente um cruzeiro de granito com a imagem de Cristo crucificado, a capela do Espírito Santo, o pelourinho (de 1510 - Imóvel de Interesse Público) decorado a norte com a esfera armilar, a sul com as armas reais, a este com a Cruz de Cristo, e a oeste com as armas locais. De visitar ainda a antiga casa da Câmara e o Largo da Guarita onde os agricultores se reuniam, contratavam as jornas e discutiam os negócios.

     

    Sede de concelho até 1840, Rosmaninhal teve foral atribuído por D. Manuel, em 1510, datando de então o pelourinho. Foi uma localidade muralhada e com castelo, do qual apenas resta o nome numa rua. Esse facto leva a que parte da povoação esteja agrupada no núcleo antigo, em redor do antigo castelo, e a restante nos arredores.

     

    Ali se realiza a peculiar festa pagã de S. João Baptista (24 de junho) que relembra torneios medievais. Com efeito, esta é uma festa para cavaleiros, que montados a cavalo, mula ou burro e até sem sela, tentam enfiar um pau numa argola colocada numa corda esticada na rua do Espírito Santo. Sendo uma festa para cavaleiros, talvez esteja relacionado com o facto de estas terras terem, em tempos, pertencido a uma ordem de cavalaria, a ordem de Cristo.

     

    Na freguesia do Rosmaninhal foram encontrados vestígios medievais (ex. sepulturas escavadas na rocha), romanos (ex. lápide votiva em granito com inscrição), do Neo-Calcolítico (ex. arte rupestre, antas e mamoas, povoados, instrumentos de pedra polida, enxós e machados, fragmentos de cerâmica, moventes e dormentes de mós manuais, minas).

     

    Se gosta de observar aves, veja, nesta localidade, uma colónia de andorinha-dos-beirais, muito perto do chão e sob as telhas, permite observar facilmente os ninhos, pelo que fique atento(a); já agora, na localidade tente observar também o ágil andorinhão-preto e o “falador” estorninho-preto (não o confunda com o melro).

     

    Na freguesia do Rosmaninhal é ainda de assinalar um muro apiário (atenção está inserido em propriedade privada). Os muros apiários são construções de pedra, com a função de proteger as colmeias da ação predadora dos mamíferos. Trata-se de recintos fechados, implantados geralmente no fundo de vales e na proximidade da confluência de linhas de água. Existem vários destes muros apiários no Parque Natural do Tejo Internacional, alguns tendo mesmo nomes elucidativos “muro do Romão”, “muro caiado”, ou o nome de silha, como aliás sucede também no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

  • Centro

  • Idanha-a-Nova

  • Parque Natural do Tejo Internacional

  • Sim

  • Acesso a partir de:

    - Castelo Branco (± 51 km) - M233, N233 e N240.

    - Espanha (Alcántara) (± 36 km) - EX-117 e N355. Antes de Segura vire à esquerda para a estrada para o Rosmaninhal.

     

    GPS: 39.729290, -7.084709

  • Marco histórico cultural

  • Privada

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Contatos

Junta de Freguesia do Rosmaninhal

E-mail: juntarosmaninhal@gmail.com