Poço do Inferno (cascata e geologia)
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O Poço do Inferno é um sítio de interesse geológico, sendo um dos ex-libris da serra da Estrela. A cascata com cerca de 10 m deve-se às variações de tipos de rochas dos locais atravessados pela ribeira de Leandres. O curso de água, que a montante deste local corre em rochas graníticas (granito de Seia), encontra uma barreira natural resistente de rochas endurecidas, devido ao metamorfismo de contacto, despenhando-se, após o seu atravessamento, noutro granito (o de Manteigas).
Na linha de água junto à cascata é visível o contacto do granito porfiróide com uma rocha negra muito dura e de aspeto compacto designada por corneana. Esta rocha formou-se pela recristalização dos minerais de xistos e grauvaques, por ação do calor proveniente dos magmas graníticos que neles se instalaram há 300 milhões de anos. A transformação das rochas por este processo tem o nome de metamorfismo de contacto. A sua maior resistência à erosão origina relevos de aspeto agreste, com picos escarpados, bem visíveis do miradouro da curva da estrada, logo a seguir à cascata.
É um local de grande beleza, fresco e agradável, principalmente no verão, com bastante vegetação e uma cascata a cerca de 1.100 m. de altitude, com cerca de 10 m de desnível. No inverno, quando a água congela, proporciona excelentes fotos.
No local existe um painel explicativo.
Corneana – rocha formada por metamorfismo de contacto entre uma rocha magmática rica em sílica e extremamente quente (geralmente um granitóide) e a rocha encaixante (xistos e grauvaques, no caso do Poço do Inferno). Quando cortada muito, muito fina é translúcida como o corno, daí o nome.
Granitóide – rocha com o aspeto do granito.
Grauvaque – rocha inicialmente sedimentar (com origem marinha profunda) algo metamorfizada.
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O Poço do Inferno é um sítio de interesse geológico, sendo um dos ex-libris da serra da Estrela. A cascata com cerca de 10 m deve-se às variações de tipos de rochas dos locais atravessados pela ribeira de Leandres. O curso de água, que a montante deste local corre em rochas graníticas (granito de Seia), encontra uma barreira natural resistente de rochas endurecidas, devido ao metamorfismo de contacto, despenhando-se, após o seu atravessamento, noutro granito (o de Manteigas).
Na linha de água junto à cascata é visível o contacto do granito porfiróide com uma rocha negra muito dura e de aspeto compacto designada por corneana. Esta rocha formou-se pela recristalização dos minerais de xistos e grauvaques, por ação do calor proveniente dos magmas graníticos que neles se instalaram há 300 milhões de anos. A transformação das rochas por este processo tem o nome de metamorfismo de contacto. A sua maior resistência à erosão origina relevos de aspeto agreste, com picos escarpados, bem visíveis do miradouro da curva da estrada, logo a seguir à cascata.
É um local de grande beleza, fresco e agradável, principalmente no verão, com bastante vegetação e uma cascata a cerca de 1.100 m. de altitude, com cerca de 10 m de desnível. No inverno, quando a água congela, proporciona excelentes fotos.
No local existe um painel explicativo.
Corneana – rocha formada por metamorfismo de contacto entre uma rocha magmática rica em sílica e extremamente quente (geralmente um granitóide) e a rocha encaixante (xistos e grauvaques, no caso do Poço do Inferno). Quando cortada muito, muito fina é translúcida como o corno, daí o nome.
Granitóide – rocha com o aspeto do granito.
Grauvaque – rocha inicialmente sedimentar (com origem marinha profunda) algo metamorfizada.
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Centro
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Manteigas
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Parque Natural da Serra da Estrela
Identificação e Acessos
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Sim
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Acesso a partir de:
- Caldas de Manteigas (7 km) - passe junto ao viveiro de trutas e, na N338, encontra sinalização, seguindo por uma estrada florestal, bastante estreita;
- Manteigas (6 km) –pela estrada florestal de Leandres.
A estrada é bastante estreita, por isso tenha especial cuidado.
GPS: 40.372685, -7.516623
Caraterização Base
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Turístico
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Isolado.
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Pública
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