Pedra do Altar – vértice geodésico
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O vértice geodésico Pedra do Altar, a 584 m de altitude, constitui um ponto notável, pois permite a observação de extensa paisagem do Maciço Calcário Estremenho segundo várias direções.
Para os quadrantes norte e leste tem-se uma visão geral do polje de Minde e, à distância, sobre o planalto de S. Mamede. A sudeste, surge a serra de Aire e, ao fundo, a Bacia Terciária do Tejo, desnivelada relativamente ao Maciço Calcário Estremenho.
A ocidente, uma visão geral sobre a depressão de Alvados, limitada pela escarpa da falha de Alvados que se alonga segundo NW-SE e pelo relevo de dureza de origem tectónica conhecido por Castelejo. A sudoeste observa-se o desenvolvimento do planalto de Sto. António e, a grande distância, a serra de Montejunto.
Geologicamente, este ponto de observação está localizado numa área de interação entre duas falhas normais que foram reativadas em cavalgamento durante o Paleogénico e Neogénico; a sul, a falha de Sto. António e a nordeste, a falha da Pena Falsa. Como resultado dessa interacção, as bancadas de calcários do Jurássico Médio encontram-se bastante fraturadas e verticalizadas em função de dobramentos apertados, o que proporcionou o desenvolvimento de um extenso campo de lapiás e condicionou as formas de relevo bastante acentuadas que se verificam nesta região.
Calcário – do latim calcariu, relativo à cal. Rocha sedimentar constituída por carbonato de cálcio.
Cavalgamento – deformação provocada por movimentos da crusta que conduziram a uma sobreposição anormal de um terreno/rocha sobre outro.
Depressão - terreno afundado devido a erosão, à tectónica ou por impacto.
Dobra - estrutura geológica que resulta da aplicação de forças compressivas com sentidos opostos a estratos rochosos. Podem ser de tipo anticlinal ou sinclinal.
Falha – superfície de fratura na crosta terrestre ao longo da qual ocorre movimento relativo entre os blocos de um e de outro lado da fratura.
Jurássico - período geológico no qual dominaram os dinossáurios e em que o desenvolvimento da vegetação era abundante. Durou cerca de 54 milhões de anos, sensivelmente entre 208 a 144 milhões de anos atrás.
Lapiás ou lapiaz – paisagem comum em zonas calcárias, densamente sulcadas devido à dissolução do calcário pelas águas da chuva ao longo de fraturas e ruturas. É a forma cársica de menores dimensões, designando tanto uma forma apenas como um conjunto de formas lapiares.
Neogénico – período de tempo do Cenozóico Superior, entre os 23,5 a 1,75 milhões de anos, que engloba o Miocénico e o Pliocénico.
Paleogénico – parte mais antiga da era Cenozóica, que decorreu entre 65 a 23,5 milhões de anos, e que inclui os períodos Paleocénico, o Eocénico e o Oligocénico.
Polje – depressão numa zona cársica, de dimensões consideráveis e fundo plano, com um contacto nítido relativamente às vertentes circundantes. O fundo é geralmente percorrido por um curso de água superficial que desaparece em profundidade no interior da própria depressão.
Tectónica – parte da geologia que estuda os movimentos e a deformação da crosta terrestre à escala global.
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O vértice geodésico Pedra do Altar, a 584 m de altitude, constitui um ponto notável, pois permite a observação de extensa paisagem do Maciço Calcário Estremenho segundo várias direções.
Para os quadrantes norte e leste tem-se uma visão geral do polje de Minde e, à distância, sobre o planalto de S. Mamede. A sudeste, surge a serra de Aire e, ao fundo, a Bacia Terciária do Tejo, desnivelada relativamente ao Maciço Calcário Estremenho.
A ocidente, uma visão geral sobre a depressão de Alvados, limitada pela escarpa da falha de Alvados que se alonga segundo NW-SE e pelo relevo de dureza de origem tectónica conhecido por Castelejo. A sudoeste observa-se o desenvolvimento do planalto de Sto. António e, a grande distância, a serra de Montejunto.
Geologicamente, este ponto de observação está localizado numa área de interação entre duas falhas normais que foram reativadas em cavalgamento durante o Paleogénico e Neogénico; a sul, a falha de Sto. António e a nordeste, a falha da Pena Falsa. Como resultado dessa interacção, as bancadas de calcários do Jurássico Médio encontram-se bastante fraturadas e verticalizadas em função de dobramentos apertados, o que proporcionou o desenvolvimento de um extenso campo de lapiás e condicionou as formas de relevo bastante acentuadas que se verificam nesta região.
Calcário – do latim calcariu, relativo à cal. Rocha sedimentar constituída por carbonato de cálcio.
Cavalgamento – deformação provocada por movimentos da crusta que conduziram a uma sobreposição anormal de um terreno/rocha sobre outro.
Depressão - terreno afundado devido a erosão, à tectónica ou por impacto.
Dobra - estrutura geológica que resulta da aplicação de forças compressivas com sentidos opostos a estratos rochosos. Podem ser de tipo anticlinal ou sinclinal.
Falha – superfície de fratura na crosta terrestre ao longo da qual ocorre movimento relativo entre os blocos de um e de outro lado da fratura.
Jurássico - período geológico no qual dominaram os dinossáurios e em que o desenvolvimento da vegetação era abundante. Durou cerca de 54 milhões de anos, sensivelmente entre 208 a 144 milhões de anos atrás.
Lapiás ou lapiaz – paisagem comum em zonas calcárias, densamente sulcadas devido à dissolução do calcário pelas águas da chuva ao longo de fraturas e ruturas. É a forma cársica de menores dimensões, designando tanto uma forma apenas como um conjunto de formas lapiares.
Neogénico – período de tempo do Cenozóico Superior, entre os 23,5 a 1,75 milhões de anos, que engloba o Miocénico e o Pliocénico.
Paleogénico – parte mais antiga da era Cenozóica, que decorreu entre 65 a 23,5 milhões de anos, e que inclui os períodos Paleocénico, o Eocénico e o Oligocénico.
Polje – depressão numa zona cársica, de dimensões consideráveis e fundo plano, com um contacto nítido relativamente às vertentes circundantes. O fundo é geralmente percorrido por um curso de água superficial que desaparece em profundidade no interior da própria depressão.
Tectónica – parte da geologia que estuda os movimentos e a deformação da crosta terrestre à escala global.
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Lisboa e Vale do Tejo
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Porto de Mós
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Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
Identificação e Acessos
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Não
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Acesso a partir de:
- Porto de Mós (± 13 km) – N243 para Alvados e depois tome a direcção das grutas de Sto. António;
- Rio Maior (± 37 km) – N361,seguindo depois na direção de Cortiçal e Telhados Grandes na direcção das grutas.
O acesso ao vértice geodésico é feito apenas a pé.
GPS: 39.538898, -8.743055
Caraterização Base
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Privada
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