Ponte Medieval da Portagem
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A ponte da Portagem sobre o rio Sever é de finais do século XVI, inícios do XVII, sendo uma das mais importantes construções viárias no Alentejo. Apesar de se situar no final da R. da Ponte Romana, a verdade é que não é romana, possuindo, porém, materiais de origem romana, provenientes talvez da cidade de Ammaia ou da destruição de uma ponte romana, situada a montante (onde, no século XVIII, terá sido reedificada a atual ponte dos Olhos de Água), e derrubada no século XVI, para evitar a fuga às taxas alfandegárias. Feita em granito, a Ponte da Portagem possui 5 arcos de volta perfeita (o 1º na margem norte está entaipado). Com cerca de 50 m de comprimento e 4 m de largura, o tabuleiro é pavimentado com pedra irregular, sendo delimitado por pedras em granito com cerca de 1 m de altura. Os pegões, que sustentam a ponte, têm talhamares, triangulares a montante e quadrangulares a jusante.
Talhamar – parte angular da ponte que serve para quebrar a força da corrente.
A ponte é um bom local para observar pequenas aves que comem insetos associados à água, caso da alvéola-cinzenta e do melro-d‘água. Nas árvores da beira-rio é possível observar aves que também se alimentam de insetos, mas, neste caso, dos existentes nas cascas das árvores, como sucede com as trepadeiras-azul e comum. As hortas junto ao rio são frequentadas por pardais-monteses. No Inverno, surgem por vezes bandos de lugres, ave também conhecida como pintassilgo-verde
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A ponte da Portagem sobre o rio Sever é de finais do século XVI, inícios do XVII, sendo uma das mais importantes construções viárias no Alentejo. Apesar de se situar no final da R. da Ponte Romana, a verdade é que não é romana, possuindo, porém, materiais de origem romana, provenientes talvez da cidade de Ammaia ou da destruição de uma ponte romana, situada a montante (onde, no século XVIII, terá sido reedificada a atual ponte dos Olhos de Água), e derrubada no século XVI, para evitar a fuga às taxas alfandegárias. Feita em granito, a Ponte da Portagem possui 5 arcos de volta perfeita (o 1º na margem norte está entaipado). Com cerca de 50 m de comprimento e 4 m de largura, o tabuleiro é pavimentado com pedra irregular, sendo delimitado por pedras em granito com cerca de 1 m de altura. Os pegões, que sustentam a ponte, têm talhamares, triangulares a montante e quadrangulares a jusante.
Talhamar – parte angular da ponte que serve para quebrar a força da corrente.
A ponte é um bom local para observar pequenas aves que comem insetos associados à água, caso da alvéola-cinzenta e do melro-d‘água. Nas árvores da beira-rio é possível observar aves que também se alimentam de insetos, mas, neste caso, dos existentes nas cascas das árvores, como sucede com as trepadeiras-azul e comum. As hortas junto ao rio são frequentadas por pardais-monteses. No Inverno, surgem por vezes bandos de lugres, ave também conhecida como pintassilgo-verde
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Alentejo
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Marvão
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Parque Natural da Serra de S. Mamede
Identificação e Acessos
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Sim
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Acesso a Portagem a partir de:
- Marvão (cerca de 6 km) – N359-6 e N359;
- Espanha pela Fronteira dos Galegos (cerca de 6 km) - IC 13;
- Castelo de vide (cerca de 8 km) - N 246-1; ou
- Portalegre (cerca de 16 km) - N 359.
Caraterização Base
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Conjunto de Interesse Público
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Via
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Rural.
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Pública
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Séculos XVI e XVII
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Séc. XVI
Dicas
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Perto veja a Torre da Portagem e dê um passeio pelas margens do Sever para observar aves.