Palácio de Estoi

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O Palácio de Estoi, situado nas imediações das ruínas romanas de Milreu, ideia de um nobre local, Fernando Carvalhal de Vasconcelos que morreu pouco depois do início da construção, é a mais significativa manifestação do Romantismo no Algarve. Adquirido por José Francisco da Silva, abastado proprietário rural e Visconde de Estói, o imóvel foi terminado sendo inaugurado em 1909. O conjunto reparte-se por três níveis, antecedidos por escadarias duplas, balustradas e portões. No imóvel, que ocupa o nível mais elevado, destacam-se pelo tamanho, decoração e mobiliário, três salas de aparato: o salão nobre; a sala de visitas ou a sala azul; e a sala de jantar. O terraço inferior exibe um pavilhão e azulejos azuis e brancos, a Casa da Cascata, em cujo interior se encontra uma cópia das Três Graças, de Canova. O terraço superior, o Patamar da Casa do Presépio, tem um grande pavilhão com vitrais, fontes decoradas com ninfas e nichos em azulejos. Em 1987, a edilidade farense adquiriu o imóvel que, atualmente, é uma pousada.