• O Cerro da Cabeça atinge 249 m de altitude, sendo que no seu topo existe um miradouro dali se  abrangendo vasta panorâmica envolvente, alcançando para sul as planícies costeiras e o mar, que dista apenas 8 km. Para poente observa-se,  a cerca de 4 km, o altivo cerro de São Miguel e, para norte, estende-se o Barrocal, até aos acidentados terrenos da vertente  meridional da serra do Caldeirão, enquanto que a nascente se avistam as campinas e o litoral, recortado pelas ilhas e canais da Ria Formosa. 
    Neste cerro, encontra-se o mais espectacular megalapiás do Algarve, onde dominam os grandes dorsos de superfícies arredondadas, relevos cónicos e pedunculados, torres e blocos, que se distribuem densamente por toda a elevação.
    O trabalho erosivo das águas de escorrência sobre as rochas carbonatadas não se limitou, no entanto, a modelar esse peculiar relevo ruíniforme, pois a profusão de cavernas aí existentes revelam a importância do seu oculto mundo subterrâneo. De facto, o Cerro da Cabeça é a zona onde existe maior número de grutas no Algarve, algumas delas de grande interesse zoológico e arqueológico, para além de aí se situarem as cavidades mais profundas da região (Algar Maxila e Algar Medusa com 95 e 78 m de profundidade, respetivamente). 
    A gruta da Ladroeira Grande situa-se perto do cimo do Cerro da Cabeça e integra o desenvolvido complexo cársico do Cerro da Cabeça, de que fazem parte numerosas cavidades subterrâneas, nomeadamente a Ladroeira Pequena, Abismo Velho, Abismo Novo, Coluna, Garrafão, Algar Medusa e Pechinha, entre outras. Através dos achados arqueológicos recolhidos nesta gruta, presume-se que tenha sido utilizada como gruta-santuário nos II e I  milénios a.c.
  • Algarve

  • Olhão

  • Parque Natural da Ria Formosa

  • Não

  • Rede Natura

  • Rede Natura  - PTCON050 Cerro da Cabeça

  • Natural

  • Ponto elevado.

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