Ribeira do Vascão
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Esta ribeira nasce na serra do Caldeirão e desagua no Guadiana, tendo grande parte do seu curso no interior serrano do Algarve. De regime intermitente, percorre difícil caminho (69 km) entre os 550 m de altitude, na nascente no Cerro do Zebro (Salir), e o ponto em que se junta ao Guadiana (alt. 10 m).
Assente em xistos e grauvaques, a bacia do Vascão é habitat para uma grande variedade de espécies, sendo considerada de grande importância a nível da conservação da ictiofauna (peixes), herpetofauna (anfíbios e répteis), avifauna e mamofauna (mamíferos).
As galerias ripícolas do Vascão oferecem locais de refúgio, alimentação e nidificação, a muitas espécies residentes e migradoras de aves, sendo utilizadas por diversos carnívoros. Sem interrupções artificiais, o Vascão suporta altas concentrações de espécies ameaçadas de peixes de água doce, como o Saramugo e a Boga-do-guadiana e migradores como a Enguia-europeia e Lampreia. O sítio ‘Ribeira do Vascão’ foi incluído na lista de zonas húmidas da ‘Convenção de Ramsar’.
Podem ser observadas importantes concentrações de aves residentes e migratórias como o Chapim-rabilongo, o Chasco-cinzento e o Torcicolo. Entre as rapinas encontram-se o Bufo-real, a Águia-real e a Águia-de-bonelli. Em termos de flora estão referenciadas espécies únicas e endémicas como a Centaurea crocata, a boca-de-lobo Antirrhinum majus entre outras, o que torna este local um verdadeiro santuário para a vida selvagem.
A presença humana é antiga, como o comprovam as antas da Pedra do Alagar e de Afonso Vicente e o povoado árabe do Cerro das Relíquias. Dezenas de unidades moageiras, hoje em estado de ruína, comprovam a ocupação recente.
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Esta ribeira nasce na serra do Caldeirão e desagua no Guadiana, tendo grande parte do seu curso no interior serrano do Algarve. De regime intermitente, percorre difícil caminho (69 km) entre os 550 m de altitude, na nascente no Cerro do Zebro (Salir), e o ponto em que se junta ao Guadiana (alt. 10 m).
Assente em xistos e grauvaques, a bacia do Vascão é habitat para uma grande variedade de espécies, sendo considerada de grande importância a nível da conservação da ictiofauna (peixes), herpetofauna (anfíbios e répteis), avifauna e mamofauna (mamíferos).
As galerias ripícolas do Vascão oferecem locais de refúgio, alimentação e nidificação, a muitas espécies residentes e migradoras de aves, sendo utilizadas por diversos carnívoros. Sem interrupções artificiais, o Vascão suporta altas concentrações de espécies ameaçadas de peixes de água doce, como o Saramugo e a Boga-do-guadiana e migradores como a Enguia-europeia e Lampreia. O sítio ‘Ribeira do Vascão’ foi incluído na lista de zonas húmidas da ‘Convenção de Ramsar’.
Podem ser observadas importantes concentrações de aves residentes e migratórias como o Chapim-rabilongo, o Chasco-cinzento e o Torcicolo. Entre as rapinas encontram-se o Bufo-real, a Águia-real e a Águia-de-bonelli. Em termos de flora estão referenciadas espécies únicas e endémicas como a Centaurea crocata, a boca-de-lobo Antirrhinum majus entre outras, o que torna este local um verdadeiro santuário para a vida selvagem.
A presença humana é antiga, como o comprovam as antas da Pedra do Alagar e de Afonso Vicente e o povoado árabe do Cerro das Relíquias. Dezenas de unidades moageiras, hoje em estado de ruína, comprovam a ocupação recente.
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Alentejo
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Mértola
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Parque Natural do Vale do Guadiana
Identificação e Acessos
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Sim
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Na N122 (IC27), direção Algarve, a seguir a atravessar a ponte, há um caminho de terra batida do lado direito um pouco dissimulado. É possível aparcar o carro e descer a pé até à ribeira e descansar da viagem à sombra dos eucaliptos (GPS: 37.517647, -7.579219).
Caraterização Base
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Rede Natura (SIC Guadiana – PTCON0036) e Sitio RAMSAR.
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Natural
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Afluente do rio Guadiana a sul de Mértola.
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Pública
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