Lagoa Pequena do Arrimal
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A lagoa pequena e a grande (a cerca de 200 m para NO) constituem formas naturais de armazenamento das águas pluviais. São pequenas depressões cujos fundos se encontram impermeabilizados com argilas e outros sedimentos. Tradicionalmente, são usadas pelas populações do Arrimal, Arrabal, Mendiga e Alqueidão, para bebedouros do gado bovino, rega e usos domésticos, constituindo pequenos oásis neste reino da pedra.
Nas épocas do ano sem precipitação, é possível observar um manto verde de lentilha-de-água (Lemna minor), a cobrir o espelho de água da lagoa, sinal da presença excessiva de matéria orgânica nestas águas. Nas margens, a tabúa (Typha latifolia), pelo porte e aspeto de charuto das suas inflorescências, evidencia-se de todo um conjunto de plantas características das zonas húmidas. A rã-verde (Rana perezi), a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra), a cobra-d’água-viperina (Natrix maura), a galinha-de-água (Gallinula chloropus) e o mergulhão-pequeno (Tachybaptus ruficollis) são as espécies mais comuns nas lagoas. Com efeito, o facto de armazenarem água durante praticamente todo o ano, torna-as importantes para os anfíbios, já que estes dependem de zonas com água, principalmente para o seu desenvolvimento larvar.
Os poços, em volta das lagoas e ao longo da rua Principal da povoação do Arrimal, são belos exemplares arquitetónicos construídos em calcário, dos quais se desconhece a idade, testemunhas, noutros tempos, da presença de água em lençóis freáticos mais próximos da superfície.
Lagoa Pequena: 39° 29' 30" N, 08° 52' 37" W
Lagoa Grande: 39° 29' 58" N, 08° 52' 20" W
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A lagoa pequena e a grande (a cerca de 200 m para NO) constituem formas naturais de armazenamento das águas pluviais. São pequenas depressões cujos fundos se encontram impermeabilizados com argilas e outros sedimentos. Tradicionalmente, são usadas pelas populações do Arrimal, Arrabal, Mendiga e Alqueidão, para bebedouros do gado bovino, rega e usos domésticos, constituindo pequenos oásis neste reino da pedra.
Nas épocas do ano sem precipitação, é possível observar um manto verde de lentilha-de-água (Lemna minor), a cobrir o espelho de água da lagoa, sinal da presença excessiva de matéria orgânica nestas águas. Nas margens, a tabúa (Typha latifolia), pelo porte e aspeto de charuto das suas inflorescências, evidencia-se de todo um conjunto de plantas características das zonas húmidas. A rã-verde (Rana perezi), a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra), a cobra-d’água-viperina (Natrix maura), a galinha-de-água (Gallinula chloropus) e o mergulhão-pequeno (Tachybaptus ruficollis) são as espécies mais comuns nas lagoas. Com efeito, o facto de armazenarem água durante praticamente todo o ano, torna-as importantes para os anfíbios, já que estes dependem de zonas com água, principalmente para o seu desenvolvimento larvar.
Os poços, em volta das lagoas e ao longo da rua Principal da povoação do Arrimal, são belos exemplares arquitetónicos construídos em calcário, dos quais se desconhece a idade, testemunhas, noutros tempos, da presença de água em lençóis freáticos mais próximos da superfície.
Lagoa Pequena: 39° 29' 30" N, 08° 52' 37" W
Lagoa Grande: 39° 29' 58" N, 08° 52' 20" W
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Lisboa e Vale do Tejo
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Porto de Mós
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Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
Identificação e Acessos
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Não
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Acesso a partir de:
- Porto de Mós – N362 até Serro Ventoso, aí, vire à direita para R. do Moinho e continue em frente para a R. Principal. Siga até Arrimal, passando por Alqueidão de Arribal.
- Rio Maior – IC2 para Turquel, saia para Vale de Ventos e siga para Arrimal.
A lagoa pequena fica a poente da povoação do Arrimal, na serra dos Candeeiros.
Caraterização Base
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Urbano.
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Pública
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Dicas
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Desta lagoa saem dois percursos pedestres, nomeadamente o PR1 PMS - Serra da Lua; e PR2 (PMS) Arco da Memória, pelo que aproveite para conhecer melhor a região.
No topo da serra visite o Arco da Memória.