Boca do Rio – natureza e arqueologia
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Boca do Rio é o nome dado quer à praia (não vigiada) quer à planície inundada pela confluência das ribeiras de Budens, de Vale de Barão e de Vale de Boi. Esta importante zona húmida do Algarve é conhecida como paul da Boca do Rio ou Paul de Budens. Aqui, observam-se várias espécies de aves aquáticas e de libélulas como a Sympetrum fonscolombii, com grande distribuição mundial, cujos machos chamam a atenção pela sua cor vermelha (as fêmeas são amarelo-esverdeado).
ATENÇÃO: A ARRIBA A NASCENTE DA BOCA DO RIO É ZONA DE PROTEÇÃO TOTAL DE ACESSO INTERDITO. Colabore!
Na arriba, a oeste/poente da praia, são visíveis restos de uma villa romana, cujos edifícios tinham frescos e mosaicos, balneários, armazéns e ainda uma fábrica de conservas e salga de peixe, onde era preparado o “garum”, uma pasta de peixe e marisco muito apreciado pelos romanos, e que era depois colocado em ânforas. Daqui foram recolhidos objetos como moedas, estatuetas e mosaicos. Pensa-se que aqui existiria um porto. Na zona (37.0666667,-8.8077778) existem também vestígios do tsunami de 1755.
Em 2014, foi inaugurada a Estação da Biodiversidade da Boca do Rio, um percurso com cerca de 2 km, tendo sido colocada no local informação sobre p. ex. plantas típicas dos matos mediterrânicos, como o carrasco, e do litoral, como a aroeira.
Ao largo da praia da Boca do Rio encontra-se afundado o navio L’ Océan, interessante vestígio da arqueologia subaquática cuja âncora está numa rotunda em Sagres.
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Boca do Rio é o nome dado quer à praia (não vigiada) quer à planície inundada pela confluência das ribeiras de Budens, de Vale de Barão e de Vale de Boi. Esta importante zona húmida do Algarve é conhecida como paul da Boca do Rio ou Paul de Budens. Aqui, observam-se várias espécies de aves aquáticas e de libélulas como a Sympetrum fonscolombii, com grande distribuição mundial, cujos machos chamam a atenção pela sua cor vermelha (as fêmeas são amarelo-esverdeado).
ATENÇÃO: A ARRIBA A NASCENTE DA BOCA DO RIO É ZONA DE PROTEÇÃO TOTAL DE ACESSO INTERDITO. Colabore!
Na arriba, a oeste/poente da praia, são visíveis restos de uma villa romana, cujos edifícios tinham frescos e mosaicos, balneários, armazéns e ainda uma fábrica de conservas e salga de peixe, onde era preparado o “garum”, uma pasta de peixe e marisco muito apreciado pelos romanos, e que era depois colocado em ânforas. Daqui foram recolhidos objetos como moedas, estatuetas e mosaicos. Pensa-se que aqui existiria um porto. Na zona (37.0666667,-8.8077778) existem também vestígios do tsunami de 1755.
Em 2014, foi inaugurada a Estação da Biodiversidade da Boca do Rio, um percurso com cerca de 2 km, tendo sido colocada no local informação sobre p. ex. plantas típicas dos matos mediterrânicos, como o carrasco, e do litoral, como a aroeira.
Ao largo da praia da Boca do Rio encontra-se afundado o navio L’ Océan, interessante vestígio da arqueologia subaquática cuja âncora está numa rotunda em Sagres.
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Algarve
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Vila do Bispo
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Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Identificação e Acessos
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Sim
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Acesso a Boca do Rio a partir de:
- Lagos pela N125 na direção de Vila do Bispo siga para Budens. Aí corte para sul para a M537 (direção “Boca do Rio”). A seguir a Almádena corte para a M537-2 (direção Burgau). Em Burgau siga pela Rua Agrícola, paralela à costa. Passe por Barrancão e mais adiante corte à esquerda para Boca do Rio.
- Vila do Bispo, pela N125 na direção de Lagos até Budens. Aí, corte à direita para sul para a M537 (direção “Boca do Rio”).
Caraterização Base
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PTCON0012 Costa Sudoeste e PTZPE0015 Costa Sudoeste
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PTCON0012 Costa Sudoeste e PTZPE0015 Costa Sudoeste.
Imóvel de Interesse Público - Ruínas lusitano-romanas da Boca do Rio (Decreto n.º 129/77, de 29 de setembro). Zona Especial de Proteção da Estação Arqueológica da Boca do Rio - Portaria n.º 900/91, DR n.º 203/1991, Série I-B de 4 de setembro.
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Via
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Isolada.
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Pública
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Romana
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Dicas
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Faça-se acompanhar de um guia de aves e/ou libélulas. Veja, em Vila do Bispo, no Centro de Interpretação, alguns dos materiais recolhidos na escavação das ruínas lusitano-romanas.
A praia não é vigiada, por isso tenha cuidado.
