• Numa zona em que o cultivo de cereal constituía, até há pouco tempo, a base da exploração agrícola, os moinhos ocorrem na paisagem como testemunhos dos tempos em que as populações humanas ainda não dispunham de meios mecânicos para moer o cereal. O Moinho dos Canais tem o seu nome associado a uma arte de pesca artesanal em tempos praticada neste local, o caneiro (destinado a capturar lampreias). Consistia numa armadilha do tipo barreira feita a partir de matérias vegetais, como as canas e os loendros, colocada junto às represas de água (açudes) dos moinhos. Quando o caudal do rio era menor e não conseguia galgar o açude, a única passagem possível para os peixes era através dos canais que levavam a água às noras, mas que se encontrava bloqueada pelo caneiro.

    O engenho foi desmantelado nos anos 90.

     

    Para mais informações sobre este e outros moinhos aconselha-se a leitura da publicação “Engenhos Hidráulicos Tradicionais” publicada pelo Parque Natural do Vale do Guadiana.

  • Alentejo

  • Mértola

  • Parque Natural do Vale do Guadiana

  • Sim

  • Acesso partir de:

    Mértola seguir na direção de Serpa pela N265, virar à esquerda no 1º cruzamento para a localidade de Corte de Sines. Passar a localidade dos Corvos e continuar na direção de Corte de Sines até encontrar uma indicação para virar à esquerda para a aldeia de Corte Pequena. A partir daí, a estrada é de terra batida. Pode estacionar a viatura na povoação.

     

    GPS (moinho): 37.721059, -7.637273

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  • Rural, isolado, em local aprazível perfeitamente harmonizado com a envolvente, na margem direita do Guadiana.

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  • Séculos XIX e XX

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  • Troço do rio Guadiana de extrema beleza, a não perder.

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