Peninha
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A capela da Nossa Senhora da Penha (posteriormente Peninha), erguida no reinado de D. João III (1502-1557), por devoção popular e segundo lenda devido à aparição de Nossa Senhora a uma pastorinha. Aí se construiu uma primeira ermida, em pedra seca, reconstruída diversas vezes. A sua aparência atual parece dever-se ao ermitão de S. Saturnino, Pedro da Conceição, que entre 1673 e 1711, com o apoio de D. Pedro II, na pessoa do seu arquiteto João Antunes reconstruiu o templo. O interior da capela é um dos mais belos exemplares do Barroco português. Nela se destacam um púlpito repleto de inscrições deixadas por sucessivas gerações de peregrinos e magníficos painéis de azulejos historiados, de 1711, ilustrativos da vida da Virgem e de Jesus, atribuídos aos mestres Manuel dos Santos e P. M. P.. Assinale-se ainda o conjunto de embutidos de mármores da região que decoram a capela mor e o púlpito, numa aplicação típica da Escola Italiana de Florença.
Junto à capela situa-se um palacete mandado construir em 1918 por António Carvalho Monteiro, mas nunca habitado, que a envolve e oculta pela face sul, conferindo a todo o conjunto uma aparência acastelada de traça revivalista.
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Geologicamente, a Peninha situa-se na zona onde dominam os sienitos, rochas de origem euptiva, aqui, de grão médio, semelhante ao granito. A sul, ocorre o maior afloramento de brecha ígnea (rocha formada por elementos angulosos ligados por um cimento, aqui de origem euptiva) da serra de Sintra.
A capela da Nossa Senhora da Penha (posteriormente Peninha), erguida no reinado de D. João III (1502-1557), por devoção popular e segundo lenda devido à aparição de Nossa Senhora a uma pastorinha. Aí se construiu uma primeira ermida, em pedra seca, reconstruída diversas vezes. A sua aparência atual parece dever-se ao ermitão de S. Saturnino, Pedro da Conceição, que entre 1673 e 1711, com o apoio de D. Pedro II, na pessoa do seu arquiteto João Antunes reconstruiu o templo. O interior da capela é um dos mais belos exemplares do Barroco português. Nela se destacam um púlpito repleto de inscrições deixadas por sucessivas gerações de peregrinos e magníficos painéis de azulejos historiados, de 1711, ilustrativos da vida da Virgem e de Jesus, atribuídos aos mestres Manuel dos Santos e P. M. P.. Assinale-se ainda o conjunto de embutidos de mármores da região que decoram a capela mor e o púlpito, numa aplicação típica da Escola Italiana de Florença.
Junto à capela situa-se um palacete mandado construir em 1918 por António Carvalho Monteiro, mas nunca habitado, que a envolve e oculta pela face sul, conferindo a todo o conjunto uma aparência acastelada de traça revivalista.
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Lisboa e Vale do Tejo
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Sintra
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Parque Natural de Sintra-Cascais
Identificação e Acessos
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Sim
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Pela N247, depois siga a estrada de terra batida em direção à Peninha.
A Peninha fica a cerca de 2 km a noroeste da Malveira da Serra.
Caraterização Base
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Imóvel de Interesse Público
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Imóvel de Interesse Público (Decreto nº 129/77 de 29 de setembro).
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Turístico
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Pública
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Século XVI
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Dicas
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A paisagem imensa que se avista destes 488 m de altitude vai do cabo Espichel e Arrábida, a sul, até ao cabo Carvoeiro e Berlengas, a norte/noroeste, e, para nordeste, abarca a serra em toda a sua extensão. Exposto a fortes ventos marítimos, encontra-se frequentemente envolto em nevoeiros.