Cabo da Roca
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Camões descreveu a Roca como o lugar “onde a terra se acaba e o mar começa”. A energia que se desprende deste local em que a arriba cai a pique - a parede granítica, quase na vertical, tem um desnível superior à centena de metros - sobre o Oceano associa-se ao facto de se tratar do oonto mais ocidental da Europa, o antigo Promontorium Magnum dos romanos.
É um miradouro natural por excelência sobre o mar, que, em dias límpidos, permite a visibilidade até às Berlengas. O Cruzeiro do cabo da Roca marca o ponto mais ocidental da Europa continental e o farol, a poucos metros de distância do cruzeiro, indica a proximidade de terra para quem navega ao largo da imponente arriba granítica de 140 m sobre o vasto oceano Atlântico, no entanto, não é o ponto mais alto de toda a costa portuguesa.
Extremo evidente de uma costa de arribas altas, o cabo domina um dos trechos mais movimentados da costa portuguesa em que, sobretudo para norte e até à foz do Falcão, fragas e fojos, cachopos e farilhões, e escondidas praias minúsculas enfrentam desde sempre se o assalto contínuo do mar.
A natureza surge agreste junto ao cabo da Roca e na zona costeira, cobrindo o solo com matos rasteiros, que na primavera se enchem de mil cores. Para além destes surgem nesta faixa alguns endemismos como o cravo-romano (Armeria pseudarmeria) ou o Omphalodes kuzinskyanae, característicos do Parque Natural de Sintra-Cascais.
Nesta faixa de território encontra-se um inestimável valor ambiental. Com efeito, a dificuldade de acesso à costa (baixo nível de perturbação do habitat) e uma vegetação rasteira (facilidade de acesso ao solo) permitem uma importante presença quer de avifauna residente, caso do Falcão-peregrino (Falco peregrinus), do Búteo ou Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) e do Bufo-real (Bubo bubo), quer de aves migradoras, como o Andorinhão-real (Apus melba) entre outros.
Destacam-se ainda como elementos singulares a Pedra da Ursa e o Forte do Espinhaço ou Forte da Nossa Senhora da Roca.
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Camões descreveu a Roca como o lugar “onde a terra se acaba e o mar começa”. A energia que se desprende deste local em que a arriba cai a pique - a parede granítica, quase na vertical, tem um desnível superior à centena de metros - sobre o Oceano associa-se ao facto de se tratar do oonto mais ocidental da Europa, o antigo Promontorium Magnum dos romanos.
É um miradouro natural por excelência sobre o mar, que, em dias límpidos, permite a visibilidade até às Berlengas. O Cruzeiro do cabo da Roca marca o ponto mais ocidental da Europa continental e o farol, a poucos metros de distância do cruzeiro, indica a proximidade de terra para quem navega ao largo da imponente arriba granítica de 140 m sobre o vasto oceano Atlântico, no entanto, não é o ponto mais alto de toda a costa portuguesa.
Extremo evidente de uma costa de arribas altas, o cabo domina um dos trechos mais movimentados da costa portuguesa em que, sobretudo para norte e até à foz do Falcão, fragas e fojos, cachopos e farilhões, e escondidas praias minúsculas enfrentam desde sempre se o assalto contínuo do mar.
A natureza surge agreste junto ao cabo da Roca e na zona costeira, cobrindo o solo com matos rasteiros, que na primavera se enchem de mil cores. Para além destes surgem nesta faixa alguns endemismos como o cravo-romano (Armeria pseudarmeria) ou o Omphalodes kuzinskyanae, característicos do Parque Natural de Sintra-Cascais.
Nesta faixa de território encontra-se um inestimável valor ambiental. Com efeito, a dificuldade de acesso à costa (baixo nível de perturbação do habitat) e uma vegetação rasteira (facilidade de acesso ao solo) permitem uma importante presença quer de avifauna residente, caso do Falcão-peregrino (Falco peregrinus), do Búteo ou Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) e do Bufo-real (Bubo bubo), quer de aves migradoras, como o Andorinhão-real (Apus melba) entre outros.
Destacam-se ainda como elementos singulares a Pedra da Ursa e o Forte do Espinhaço ou Forte da Nossa Senhora da Roca.
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Lisboa e Vale do Tejo
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Sintra
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Parque Natural de Sintra-Cascais
Identificação e Acessos
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Sim
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Pela N247 até Azoia e depois pela Estrada do cabo da Roca.
Caraterização Base
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No litoral.
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Pública
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Dicas
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No Posto de Turismo poderá comprar um certificado para atestar a sua presença no ponto mais a ocidente do continente europeu.
Horário: outubro a maio – 9h-18:30h. Junho a setembro – 9h–19:30h.
Fecha: 1 janeiro e 25 dezembro.
Posto de Turismo do Cabo da Roca
Azóia
2705-001 COLARES
E-mail: dtur.roca@cm-sintra.pt
Telefone: (00351) 219 280 081