PR2 Canais do Guadiana (b)
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O percurso inicia-se na aldeia de Corte Pequena, um pequeno povoado com origens medievais, onde a tranquilidade e a beleza se aliam à simpatia das e dos mais velhos. Segue, depois, por uma estrada de terra batida que dá acesso ao rio. Aqui, a paisagem varia entre zonas de matos e algumas áreas de cultivo de trigo ou cevada. A vedação que acompanha o percurso limita a Herdade da Brava. À medida que o rio se aproxima, nota-se a alteração da diversidade de fauna, surgindo tufos de estevas e arbustos como o sargaço, o rosmaninho, o alecrim, a roselha, o zimbro, a cebola-albarrã, a erva-ursa e o gaimão. A área é de particular interesse para a observação de aves, podendo encontrar uma enorme diversidade de espécies associadas a diferentes habitats, tais como a Águia-de-bonelli, o Bufo-real ou a Cegonha-preta, mas nem sempre será fácil a distinção das várias toutinegras que aqui ocorrem. Nas encostas declivosas das margens do vale nota-se a presença de azinheira, zambujeiro e aroeira e, junto ao rio, o tamujo. Numa das curvas, já na fase final do percurso, é possível ver a torre do que parece ter sido um medidor do nível da água, usado por antigos contrabandistas para vigiar o caudal do rio. Deste ponto é ainda possível ver emergir do leito do rio um impressionante afloramento rochoso, localmente conhecido por Rocha da Galé. Mais abaixo, nos últimos metros do trajeto, surge uma inesperada “praia” de cascalho branco e, na outra margem do rio, a ruína do Moinho dos Canais, testemunho da história recente deste lugar. Em tempos idos, na zona do moinho dos Canais, era utilizado o caneiro - arte de pesca artesanal - para captura de peixe. A armadilha era feita de canas e paus de loendro junto à represa de água do moinho que aí existia. O engenho foi desmantelado na década de 90. Hoje, no local, restam apenas as ruínas do velho moinho dos canais e a memória dos pescadores saudosos dos tempos em que o rio providenciava sustento. O regresso faz-se pelo mesmo caminho.

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O percurso inicia-se na aldeia de Corte Pequena, um pequeno povoado com origens medievais, onde a tranquilidade e a beleza se aliam à simpatia das e dos mais velhos. Segue, depois, por uma estrada de terra batida que dá acesso ao rio. Aqui, a paisagem varia entre zonas de matos e algumas áreas de cultivo de trigo ou cevada. A vedação que acompanha o percurso limita a Herdade da Brava. À medida que o rio se aproxima, nota-se a alteração da diversidade de fauna, surgindo tufos de estevas e arbustos como o sargaço, o rosmaninho, o alecrim, a roselha, o zimbro, a cebola-albarrã, a erva-ursa e o gaimão. A área é de particular interesse para a observação de aves, podendo encontrar uma enorme diversidade de espécies associadas a diferentes habitats, tais como a Águia-de-bonelli, o Bufo-real ou a Cegonha-preta, mas nem sempre será fácil a distinção das várias toutinegras que aqui ocorrem. Nas encostas declivosas das margens do vale nota-se a presença de azinheira, zambujeiro e aroeira e, junto ao rio, o tamujo. Numa das curvas, já na fase final do percurso, é possível ver a torre do que parece ter sido um medidor do nível da água, usado por antigos contrabandistas para vigiar o caudal do rio. Deste ponto é ainda possível ver emergir do leito do rio um impressionante afloramento rochoso, localmente conhecido por Rocha da Galé. Mais abaixo, nos últimos metros do trajeto, surge uma inesperada “praia” de cascalho branco e, na outra margem do rio, a ruína do Moinho dos Canais, testemunho da história recente deste lugar. Em tempos idos, na zona do moinho dos Canais, era utilizado o caneiro - arte de pesca artesanal - para captura de peixe. A armadilha era feita de canas e paus de loendro junto à represa de água do moinho que aí existia. O engenho foi desmantelado na década de 90. Hoje, no local, restam apenas as ruínas do velho moinho dos canais e a memória dos pescadores saudosos dos tempos em que o rio providenciava sustento. O regresso faz-se pelo mesmo caminho.
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Alentejo
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Mértola
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Parque Natural do Vale do Guadiana
Caraterização Base
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PTCON0036 Guadiana
PTZPE0047 Vale do Guadiana
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ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
Caraterização do Percurso
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Acesso a Mértola, a partir de:
- Beja - IP2, IC27;
- Vila Real de Santo António - IC27; ou
- Castro Verde - N123, IC27.
Acesso a Beja, a partir de:
- Espanha - N260; e
- Lisboa: IP8.
A povoação de Corte Pequena está situada a cerca de 15,5 km de Mértola, na margem esquerda do Guadiana. A partir de Mértola deverá atravessar a ponte na direção de Serpa e, após 4,5 km, vire à esquerda para Corte de Sines. Siga por essa estrada até encontrar uma placa para Corte Pequena, do seu lado esquerdo. A partir daqui a estrada é de terra batida, mas está em boas condições.
GPS: 37.682998, -7.644273
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Sim
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Corte Pequena
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Moinho dos Canais
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1,8 km (ida) - 3,6 km (ida e volta).
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Todo o ano, mas convém evitar o verão.
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20 min (ida), 40 min (ida e volta).
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110 m.
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Fácil
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Linear
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Famílias
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Satisfatório
Apoios no local
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Sinalizado de acordo com as normas da FCMP - Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.
Perfil Topográfico
Saber Mais
Restauração na povoação dos Corvos. Leve consigo água e alimentos, pois no trajeto não tem onde comprar. Folheto [PDF 1,4 MB]
Acesso a Mértola, a partir de:
- Beja - IP2, IC27;
- Vila Real de Santo António - IC27; ou
- Castro Verde - N123, IC27.
Acesso a Beja, a partir de:
- Espanha - N260; e
- Lisboa: IP8.
A povoação de Corte Pequena está situada a cerca de 15,5 km de Mértola, na margem esquerda do Guadiana. A partir de Mértola deverá atravessar a ponte na direção de Serpa e, após 4,5 km, vire à esquerda para Corte de Sines. Siga por essa estrada até encontrar uma placa para Corte Pequena, do seu lado esquerdo. A partir daqui a estrada é de terra batida, mas está em boas condições.
GPS: 37.682998, -7.644273