• Este percurso permite-lhe conhecer algumas das infraestruturas e geossítios mais emblemáticos deste Parque Natural, conhecido como Reino da Pedra. Com efeito, as serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, e intensa atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos interessantes. É reconhecido sem contestação que o Maciço Calcário Estremenho constitui a região cársica mais importante de Portugal. Isso deve-se, antes de mais, à sua individualização na paisagem e, sobretudo, à existência de campos de lapiás, áreas com dolinas, uvalas e depressões mais complexas, depressões cársicas tipificáveis como poldje, um das quais (a de Minde), grande número de grutas, algares e extensos aquíferos subterrâneos drenados por nascentes importantes. ALGAR – do árabe al-gar – cova. Gruta com desenvolvimento vertical. Poço natural em terrenos calcários ou vulcânicos, resultantes do abatimento de tetos de grutas ou abóbodas, bem como de dolinas e sumidouros. CARSO – paisagem sobre rochas carbonatadas (calcários, mármores…) modelada devido à erosão. O nome deriva de Karst, uma região na Eslovénia com este tipo de paisagem. DOLINA – depressão no calcário, pouco profunda e de formas arredondadas, em regra mais larga do que funda, resultado da dissolução das rochas carbonatadas por ação das águas da chuva ou do colapso de uma parte do terreno. Pode alcançar as centenas de metros de extensão e, geralmente, possui terra rossa no fundo. Pode dar origem a um sumidouro. LAPIÁS ou LAPIAZ – paisagem comum em zonas calcárias, densamente sulcadas devido à dissolução do calcário pelas águas da chuva ao longo de fraturas e ruturas. É a forma cársica de menores dimensões, designando tanto uma forma apenas como um conjunto de formas lapiares. POLJE – depressão numa zona cársica, de dimensões consideráveis e fundo plano, com um contacto nítido relativamente às vertentes circundantes. O fundo é geralmente percorrido por um curso de água superficial que desaparece em profundidade no interior da própria depressão. UVALA – depressão fechada resultante da junção de duas ou mais dolinas, não tendo lagoas temporárias.
  • Lisboa e Vale do Tejo

  • Alcanena

    Porto de Mós

    Rio Maior

    Santarém

  • Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

    Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas

  • Carsoscópio

    Sede e Centro de Interpretação do PNSAC

    Ecoteca de Porto de Mós

    Centro de Interpretação Subterrâneo da Gruta - Algar do Pena (CISGAP)

    Anta de Alcobertas e Igreja de Sta. Mª Madalena

    Casa Senhorial d'El Rei D. Miguel

    Museu de Aguarela Roque Gameiro

  • Montanha

  • PTCON0015 Serras de Aire e Candeeiros

  • Património natural

  • Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

  • Acesso a partir de:

    - Lisboa - pela A10 ou A1 para a N366 em Aveiras de Cima. Tome a saída 5 na A1. Continue pela N366. Siga pela N1 para a R. Dr. Augusto César Silva Ferreira, em Rio Maior; ou

    - Porto – pela A1 para Leiria. Tome a saída IC2 na A19. Continue na IC2. Dirija-se para a R. Dr. Augusto César Silva Ferreira em Rio Maior; ou siga pela A1, A17 e A8 para Leiria. Saia na 3 da A15. Siga pela N114 para a R. Dr. Augusto César Silva Ferreira, em Rio Maior.

     

    GPS: 39.336697, -8.942275

  • Não

  • Veiculo motorizado

  • Sede do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (Rio Maior)
  • Sede do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (Rio Maior)
  • 137 km

  • Todo o ano

  • 1 -2 dias

  • 533 m (46 m - 579 m)

  • Circular

  • Alojamento, restauração, produtos, lojas e atividades Natural.PT em vários pontos do trajeto. Combustível, farmácias, alojamento, restauração e caixas multibanco em Rio Maior, Porto de Mós e Alcanena.

Pontos de Interesse

    Em Rio Maior prove o célebre pão-de-ló e, na altura certa, vá à Festa Nacional da Cebola. Em Porto de Mós e Alcanena vá às festas de S. Pedro (final de junho, inícios de julho).

    Mesmo que não seja católico(a) dê uma vista de olhos ao santuário de Fátima.

    Acessos

    Acesso a partir de:

    - Lisboa - pela A10 ou A1 para a N366 em Aveiras de Cima. Tome a saída 5 na A1. Continue pela N366. Siga pela N1 para a R. Dr. Augusto César Silva Ferreira, em Rio Maior; ou

    - Porto – pela A1 para Leiria. Tome a saída IC2 na A19. Continue na IC2. Dirija-se para a R. Dr. Augusto César Silva Ferreira em Rio Maior; ou siga pela A1, A17 e A8 para Leiria. Saia na 3 da A15. Siga pela N114 para a R. Dr. Augusto César Silva Ferreira, em Rio Maior.

     

    GPS: 39.336697, -8.942275

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