Rota no Tejo Internacional
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Itinerário: Castelo Branco – Lentiscais e cais - Malpica do Tejo e cais – Monforte da Beira – Rosmaninhal – Segura e ponte sobre o Erges - Salvaterra do Extremo - Canhão fluvial do rio Erges e castelo de Peñafiel - Ponte da Monheca e muros apiários - Castelo Branco. Na transição entre a Beira Baixa e o Alentejo, este Parque Natural abrange o troço fronteiriço do rio Tejo e seus afluentes, nomeadamente o Erges, a leste, e o Pônsul, a oeste. Considerado um dos mais relevantes da Europa, o Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) tem um património natural riquíssimo devido à sua biodiversidade que permanece ainda bem conservada. A vegetação inclui bosques de sobreiros e azinheiras (estas mais resistentes à secura do que os sobreiros) e galerias de salgueiros ao longo dos rios. É possível também observar alguns carvalhos-negral (Quercus pyrenaica) uma árvore marcescente (i.e. as folhas ficam secas na árvore e só caem depois de a árvore já estar coberta pelas novas folhas, pelo que nunca fica despida). Também conhecido como carvalho-pardo-da-beira possui folhas cinzentas recortadas e pode atingir 25 a 30 m de altura. A copa é ovóide com ramos ascendentes, tornando-se mais ampla e arredondada com a idade. O fruto é uma bolota que pode atingir entre 1,5 a 4,5 cm de comprimento. Esta espécie é usada em tanoaria, marcenaria e carpintaria. Em alguns locais é possível observar, mato de baixo porte que vegeta sobre solos esqueléticos de xisto, extremamente pobres, dominado por Rosmaninho (Lavandula stoechas), existindo, no percurso, uma localidade com o nome de Rosmaninhal. Esta espécie aromática floresce de fevereiro a julho, sendo, por vezes, utilizada para fins ornamentais e as suas características, excecionalmente melíferas, permitem a produção de mel de rosmaninho. A zona percorrida neste itinerário é uma importante área de nidificação de aves, podendo observar-se a Águia-de-bonelli (Aquila fasciata), a Águia-real (Aquila chrysaetos), o Grifo (Gyps fulvus também conhecido nestas zonas como abutre-fouveiro) e o Abutre-do-egipto ou Britango (Neophron percnopterus), todas aves protegidas. Abriga ainda populações de Cegonha-preta (Ciconia nigra) uma espécie rara em Portugal (curiosamente, na zona há uma localidade chamada Cegonhas). Entre os mamíferos, existem a Lontra-europeia (Lutra lutra), o Gato-bravo (Felis silvestres), o Veado (Cervus elaphus) e a Gineta (Genetta genetta), alguns em vias de extinção, que coexistem em harmonia com núcleos populacionais de cariz tradicional. Algumas das espécies encontradas neste Parque Natural apenas vêm a Portugal durante a época estival, caso do Abutre-do-egipto, pelo que não são possíveis de ver todo o ano. A Águia-de-bonelli, a Águia-real e o Abutre-do-egipto são espécies em perigo de extinção. A Cegonha-negra e o Gato-bravo são ambas espécies vulneráveis. Vestígios pré-históricos, romanos, medievais, bem como património classificado (incluindo velhos pelourinhos e igrejas) são possíveis de observar na região atestando a antiguidade do povoamento, Tradições, lembrando os tempos das Ordens militares de cavalaria (Ordem do Templo e Ordem de Cristo), como a festa de S. João Baptista no Rosmaninhal, persistem ainda na região, bem como os restos de antigos muros apiários que protegiam os cortiços e o mel de animais como o urso-pardo (hoje extinto em Portugal). Em vários locais do trajecto existem percursos pedestres que lhe permitem um melhor conhecimento da região e apreciar as belas paisagens, com o Tejo sempre como enquadramento.

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Itinerário: Castelo Branco – Lentiscais e cais - Malpica do Tejo e cais – Monforte da Beira – Rosmaninhal – Segura e ponte sobre o Erges - Salvaterra do Extremo - Canhão fluvial do rio Erges e castelo de Peñafiel - Ponte da Monheca e muros apiários - Castelo Branco. Na transição entre a Beira Baixa e o Alentejo, este Parque Natural abrange o troço fronteiriço do rio Tejo e seus afluentes, nomeadamente o Erges, a leste, e o Pônsul, a oeste. Considerado um dos mais relevantes da Europa, o Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) tem um património natural riquíssimo devido à sua biodiversidade que permanece ainda bem conservada. A vegetação inclui bosques de sobreiros e azinheiras (estas mais resistentes à secura do que os sobreiros) e galerias de salgueiros ao longo dos rios. É possível também observar alguns carvalhos-negral (Quercus pyrenaica) uma árvore marcescente (i.e. as folhas ficam secas na árvore e só caem depois de a árvore já estar coberta pelas novas folhas, pelo que nunca fica despida). Também conhecido como carvalho-pardo-da-beira possui folhas cinzentas recortadas e pode atingir 25 a 30 m de altura. A copa é ovóide com ramos ascendentes, tornando-se mais ampla e arredondada com a idade. O fruto é uma bolota que pode atingir entre 1,5 a 4,5 cm de comprimento. Esta espécie é usada em tanoaria, marcenaria e carpintaria. Em alguns locais é possível observar, mato de baixo porte que vegeta sobre solos esqueléticos de xisto, extremamente pobres, dominado por Rosmaninho (Lavandula stoechas), existindo, no percurso, uma localidade com o nome de Rosmaninhal. Esta espécie aromática floresce de fevereiro a julho, sendo, por vezes, utilizada para fins ornamentais e as suas características, excecionalmente melíferas, permitem a produção de mel de rosmaninho. A zona percorrida neste itinerário é uma importante área de nidificação de aves, podendo observar-se a Águia-de-bonelli (Aquila fasciata), a Águia-real (Aquila chrysaetos), o Grifo (Gyps fulvus também conhecido nestas zonas como abutre-fouveiro) e o Abutre-do-egipto ou Britango (Neophron percnopterus), todas aves protegidas. Abriga ainda populações de Cegonha-preta (Ciconia nigra) uma espécie rara em Portugal (curiosamente, na zona há uma localidade chamada Cegonhas). Entre os mamíferos, existem a Lontra-europeia (Lutra lutra), o Gato-bravo (Felis silvestres), o Veado (Cervus elaphus) e a Gineta (Genetta genetta), alguns em vias de extinção, que coexistem em harmonia com núcleos populacionais de cariz tradicional. Algumas das espécies encontradas neste Parque Natural apenas vêm a Portugal durante a época estival, caso do Abutre-do-egipto, pelo que não são possíveis de ver todo o ano. A Águia-de-bonelli, a Águia-real e o Abutre-do-egipto são espécies em perigo de extinção. A Cegonha-negra e o Gato-bravo são ambas espécies vulneráveis. Vestígios pré-históricos, romanos, medievais, bem como património classificado (incluindo velhos pelourinhos e igrejas) são possíveis de observar na região atestando a antiguidade do povoamento, Tradições, lembrando os tempos das Ordens militares de cavalaria (Ordem do Templo e Ordem de Cristo), como a festa de S. João Baptista no Rosmaninhal, persistem ainda na região, bem como os restos de antigos muros apiários que protegiam os cortiços e o mel de animais como o urso-pardo (hoje extinto em Portugal). Em vários locais do trajecto existem percursos pedestres que lhe permitem um melhor conhecimento da região e apreciar as belas paisagens, com o Tejo sempre como enquadramento.
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Centro
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Castelo Branco
Idanha-a-Nova
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Parque Natural do Tejo Internacional
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Museu Francisco Tavares Proença Júnior
Centro de Interpretação Ambiental
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Rios e Troços Fluviais
Caraterização Base
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PTZPE0042 Tejo Internacional, Erges e Pônsul
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Património natural
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Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
Caraterização do Percurso
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Acesso a Castelo Branco a partir de:
- Lisboa (± 225 km) – A1, A23 e N233;
- Porto (± 260 km) – A1, A13, IC8, A23 e N233.
Se vier de:
- Idanha-a-Nova tome a N354 e inicie o trajeto no Ladoeiro;
- Espanha (Alcántara) - EX117 e EX-217. Comece o trajeto junto a Segura ou em Salvaterra do Extremo (se vier por Zarza La Mayor).
Transportes públicos
Camionetas e comboio para Castelo Branco.
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Não
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Veiculo motorizado
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Castelo Branco N18-8
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Castelo Branco M233
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171 km
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Primavera e verão
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1 dia
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208 m (169 a 375 m)
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Circular
Apoios no local
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Combustíveis, alojamento, supermercado, multibanco e farmácias em Castelo Branco e Idanha-a-Nova. Alojamento Natural.PT no Ladoeiro.
Saber Mais
- Concelho de Castelo Branco
- Concelho de Idanha-a-Nova
- Património classificado no concelho de Castelo Branco (no Ulysses, sistema de informação do património classificado/DGPC)
- Património classificado do concelho de Idanha-a-Nova (no Ulysses, sistema de informação do património classificado/DGPC)
- Rotas no concelho de Idanha-a-Nova
- Portal do Arqueólogo
Antes de iniciar o trajeto, visite o Centro de Interpretação Ambiental do Parque Natural do Tejo Internacional, em Castelo Branco e veja, ainda, os muitos monumentos e património classificado ali existentes.
Acesso a Castelo Branco a partir de:
- Lisboa (± 225 km) – A1, A23 e N233;
- Porto (± 260 km) – A1, A13, IC8, A23 e N233.
Se vier de:
- Idanha-a-Nova tome a N354 e inicie o trajeto no Ladoeiro;
- Espanha (Alcántara) - EX117 e EX-217. Comece o trajeto junto a Segura ou em Salvaterra do Extremo (se vier por Zarza La Mayor).
Transportes públicos
Camionetas e comboio para Castelo Branco.