Socalcos – Relva Velha
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Este percurso interpretativo circular, com placas direcionais, inicia-se próximo da ribeira da Mata da Margaraça numa área denominada Porto Cerejeiro e ali atravessa a linha de água junto a um antigo moinho. Tem como principais pontos de interesse a ribeira da Mata, a vista sobre a Mata da Margaraça, os socalcos, diversas estruturas agrícolas tradicionais e a aldeia da Relva Velha. Grande parte do percurso atravessa a maior área de socalcos agrícolas da Paisagem Protegida da Serra do Açor: a da aldeia de Relva Velha. Cada ano que passou, desde a sua construção, foi testemunho do trabalho que ali se ia desenvolvendo e que acompanhava o ritmo das estações do ano. Na serra do Açor existem várias marcas da luta das populações pela sobrevivência. Assim, os socalcos ou quelhadas, situados em terrenos declivosos e pobres, representam um esforço titânico e perseverante no sentido de conquistar e manter algum solo arável. As muitas levadas de água, que cruzam a serra, canalizavam o precioso líquido através de vertentes abruptas e vales inacessíveis, até aldeias e quelhadas. Ao longo do percurso surgem diversos elementos interessantes: os muros de sustentação dos socalcos, as canadas (canais ladeados por muros de xisto e que serviam para que o gado se pudesse movimentar sem aceder aos terrenos agrícolas), os cortelhos onde se abrigava o gado e as casas de apoio agrícola, entre outros. A vista privilegiada de que se desfruta durante quase todo o caminho sobre a mata da Margaraça enriquece muito este percurso.

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Este percurso interpretativo circular, com placas direcionais, inicia-se próximo da ribeira da Mata da Margaraça numa área denominada Porto Cerejeiro e ali atravessa a linha de água junto a um antigo moinho. Tem como principais pontos de interesse a ribeira da Mata, a vista sobre a Mata da Margaraça, os socalcos, diversas estruturas agrícolas tradicionais e a aldeia da Relva Velha. Grande parte do percurso atravessa a maior área de socalcos agrícolas da Paisagem Protegida da Serra do Açor: a da aldeia de Relva Velha. Cada ano que passou, desde a sua construção, foi testemunho do trabalho que ali se ia desenvolvendo e que acompanhava o ritmo das estações do ano. Na serra do Açor existem várias marcas da luta das populações pela sobrevivência. Assim, os socalcos ou quelhadas, situados em terrenos declivosos e pobres, representam um esforço titânico e perseverante no sentido de conquistar e manter algum solo arável. As muitas levadas de água, que cruzam a serra, canalizavam o precioso líquido através de vertentes abruptas e vales inacessíveis, até aldeias e quelhadas. Ao longo do percurso surgem diversos elementos interessantes: os muros de sustentação dos socalcos, as canadas (canais ladeados por muros de xisto e que serviam para que o gado se pudesse movimentar sem aceder aos terrenos agrícolas), os cortelhos onde se abrigava o gado e as casas de apoio agrícola, entre outros. A vista privilegiada de que se desfruta durante quase todo o caminho sobre a mata da Margaraça enriquece muito este percurso.
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Centro
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Arganil
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Paisagem Protegida da Serra do Açor
Caraterização Base
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PTCON0051 Complexo do Açor
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ICNF, I.P.
Caraterização do Percurso
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Acesso pela:
- N17 (estrada da Beira), desvio para Coja;
- N334 e desvio para Benfeita – Mata da Margaraça.
GPS: 40.216500, -7.910194
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Sim
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Junto a Porto Cerejeiro.
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Junto a Porto Cerejeiro.
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1,7 km
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Todo o ano
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2 h
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145 m (entre os 602 e os 747 m)
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Difícil
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Circular
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Todos os grupos
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Bom
Apoios no local
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Painel informativo no início e marcos direcionais ao longo do percurso.
Perfil Topográfico
No 1º domingo de agosto, participe na festa em honra de N. Sra. dos Milagres na Relva Velha.
Acesso pela:
- N17 (estrada da Beira), desvio para Coja;
- N334 e desvio para Benfeita – Mata da Margaraça.
GPS: 40.216500, -7.910194