PR2 MRV Galegos
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O percurso inicia-se na aldeia de Galegos, no Largo da Ponte, junto da antiga paragem da Rodoviária Nacional. No leito granítico da ribeira de Galegos são visíveis as Marmitas de Gigante, cavidades formadas pela ação de calhaus que, arrastados pelas águas e num movimento de turbilhão, gradualmente desgastaram e escavaram o leito. O percurso segue em direção à fronteira (La Fontañera). Neste troço do percurso, entre Galegos e La Fontañera, é possível encontrar a erva-pinheira-orvalhada (Drosophyllum lusitanicum), interessantíssima planta insetívora. O percurso segue, com ondulações, em direção à ribeira de Galegos, que atravessa, e depois ao rio Sever. Eis-nos num local simultaneamente selvagem e aprazível, com a aspereza do granito a acompanhar o rumorejar das águas e a típica e repousante vegetação marginal de choupos e freixos. Adiante, magnífica panorâmica sobre o vale. Envolvem-nos blocos graníticos de impressionante dimensão. Se nos voltarmos para o vale, à direita (sudeste), observa-se uma mancha de castanheiros junto à qual iremos passar. Mesmo em frente (nordeste), no vale, uma eira e uma pequena horta. De regresso a Galegos vamos encontrar de novo a ribeira do mesmo nome, junto da qual tomaremos a estrada asfaltada que conduz à aldeia. NATUREZA: este percurso decorre numa região ondulada, granítica, que revela paisagens agrestes mas belas. Num solo muito pobre, um mar de granito enche o horizonte com blocos, penhascos, fendas e muros. Imponentes sobreiros irrompem das fragas em prodígios de beleza, equilíbrio e força. Castanheiros, carvalhos, oliveiras, pinheiros-bravos, complementam a paisagem que, nas margens do rio Sever, revela ainda o choupo negro e o freixo. Giestas brancas e rosmaninho acompanham o estrato arbóreo. Salientam-se o sapo-parteiro-ibérico, o grifo, o abutre-do-egipto e a lontra. PATRIMÓNIO: castro da Crença (Idade do Ferro); e Igreja de S. Sebastião. ARTESANATO: bordados tradicionais com casca de castanha; e cestaria em madeira de castanheiro. GASTRONOMIA: sopa de sarapatel; ensopado de borrego; chibo de cachafrito; alhada de cação; e pão de rala com castanhas. Doçaria (pastel de castanha, boleima de maçã, tarte aramenha). Castanha (DOP).

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O percurso inicia-se na aldeia de Galegos, no Largo da Ponte, junto da antiga paragem da Rodoviária Nacional. No leito granítico da ribeira de Galegos são visíveis as Marmitas de Gigante, cavidades formadas pela ação de calhaus que, arrastados pelas águas e num movimento de turbilhão, gradualmente desgastaram e escavaram o leito. O percurso segue em direção à fronteira (La Fontañera). Neste troço do percurso, entre Galegos e La Fontañera, é possível encontrar a erva-pinheira-orvalhada (Drosophyllum lusitanicum), interessantíssima planta insetívora. O percurso segue, com ondulações, em direção à ribeira de Galegos, que atravessa, e depois ao rio Sever. Eis-nos num local simultaneamente selvagem e aprazível, com a aspereza do granito a acompanhar o rumorejar das águas e a típica e repousante vegetação marginal de choupos e freixos. Adiante, magnífica panorâmica sobre o vale. Envolvem-nos blocos graníticos de impressionante dimensão. Se nos voltarmos para o vale, à direita (sudeste), observa-se uma mancha de castanheiros junto à qual iremos passar. Mesmo em frente (nordeste), no vale, uma eira e uma pequena horta. De regresso a Galegos vamos encontrar de novo a ribeira do mesmo nome, junto da qual tomaremos a estrada asfaltada que conduz à aldeia. NATUREZA: este percurso decorre numa região ondulada, granítica, que revela paisagens agrestes mas belas. Num solo muito pobre, um mar de granito enche o horizonte com blocos, penhascos, fendas e muros. Imponentes sobreiros irrompem das fragas em prodígios de beleza, equilíbrio e força. Castanheiros, carvalhos, oliveiras, pinheiros-bravos, complementam a paisagem que, nas margens do rio Sever, revela ainda o choupo negro e o freixo. Giestas brancas e rosmaninho acompanham o estrato arbóreo. Salientam-se o sapo-parteiro-ibérico, o grifo, o abutre-do-egipto e a lontra. PATRIMÓNIO: castro da Crença (Idade do Ferro); e Igreja de S. Sebastião. ARTESANATO: bordados tradicionais com casca de castanha; e cestaria em madeira de castanheiro. GASTRONOMIA: sopa de sarapatel; ensopado de borrego; chibo de cachafrito; alhada de cação; e pão de rala com castanhas. Doçaria (pastel de castanha, boleima de maçã, tarte aramenha). Castanha (DOP).
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Alentejo
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Marvão
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Parque Natural da Serra de S. Mamede
Caraterização Base
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PTCON0007 São Mamede
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CIMAA - Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo
Caraterização do Percurso
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Acesso a Galegos, a partir de:
- Marvão (cerca de 12 km) - N359, N246-1 e M1088.
- Espanha - La Fontañera (cerca de 1 km); pela N-521 (cerca de 4 km) – N246-1 e M1088.
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Sim
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Largo da Ponte, Galegos
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Largo da Ponte, Galegos
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12 km
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Todo o ano, mas convém evitar o verão.
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4:30h
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125 m
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Difícil
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Circular
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Todos os grupos
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Bom
Apoios no local
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Existe painel de início e direcionais ao longo do percurso.
Perfil Topográfico
Antes de iniciar o percurso dê uma volta pela aldeia de Galegos e veja a igreja, talvez dos séculos XVII-XVIII e edificada sobre um templo mais antigo. O pelourinho poderá ser medieval.
Acesso a Galegos, a partir de:
- Marvão (cerca de 12 km) - N359, N246-1 e M1088.
- Espanha - La Fontañera (cerca de 1 km); pela N-521 (cerca de 4 km) – N246-1 e M1088.