Mata da Margaraça
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O percurso inicia-se junto ao Centro de Interpretação da Área Protegida. Ao longo do percurso pode desfrutar-se da tranquilidade da mata, dos seus odores e sons característicos e observar: antiga represa de água; antigos terrenos agrícolas; um pequeno núcleo museológico na Casa da Eira; fornos de refugo (construção em xisto onde se preparava a madeira de castanho utilizada na manufatura das cestas); moinho de rodízio horizontal junto à ribeira. As espécies vegetais características desta floresta podem observar-se ao longo de todo o percurso. O percurso atravessa uma das antigas áreas de terrenos agrícolas, se olhar com atenção, pode verificar que ainda é visível o afeiçoamento do terreno em declives mais suaves. Estes socalcos ou quelhadas, separadas por velhos muros de xisto, evidenciam a antiga utilização agrícola. Logo no início do percurso, do lado direito, pode ainda observar uma antiga represa de água, utilizada para regar os terrenos agrícolas. Uma levada de água, da qual ainda são visíveis vestígios, transportava água até esses terrenos. Desde há meio século os terrenos foram sendo abandonados em virtude do despovoamento e do envelhecimento da população. A floresta foi, progressivamente, reconquistando o território que antes lhe pertencia, pelo que hoje podem-se observar nesta área as espécies características deste tipo de floresta, nomeadamente carvalhos, castanheiros, azereiros, azevinhos, ulmeiros, nogueiras, cerejeiras, etc.. Podem-se observar alguns castanheiros enxertados com variedades mais interessantes em termos de produção de fruto (longal, vermelhinha, riscadinha e martaínha), técnica igualmente utilizada na antiga área de souto da quinta. A floresta que observa à sua volta é uma relíquia da floresta primitiva que cobria estas serranias xistosas antes da intervenção humana. Os incêndios sucessivos, os cortes de floresta para obter solo arável e para a pastorícia acabaram por reduzir uma antiga floresta frondosa às extensas áreas de matagal que hoje cobrem esta serra. Restam poucos vestígios dessa antiga floresta, a Margaraça constitui o mais extenso e bem conservado desses últimos redutos.

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O percurso inicia-se junto ao Centro de Interpretação da Área Protegida. Ao longo do percurso pode desfrutar-se da tranquilidade da mata, dos seus odores e sons característicos e observar: antiga represa de água; antigos terrenos agrícolas; um pequeno núcleo museológico na Casa da Eira; fornos de refugo (construção em xisto onde se preparava a madeira de castanho utilizada na manufatura das cestas); moinho de rodízio horizontal junto à ribeira. As espécies vegetais características desta floresta podem observar-se ao longo de todo o percurso. O percurso atravessa uma das antigas áreas de terrenos agrícolas, se olhar com atenção, pode verificar que ainda é visível o afeiçoamento do terreno em declives mais suaves. Estes socalcos ou quelhadas, separadas por velhos muros de xisto, evidenciam a antiga utilização agrícola. Logo no início do percurso, do lado direito, pode ainda observar uma antiga represa de água, utilizada para regar os terrenos agrícolas. Uma levada de água, da qual ainda são visíveis vestígios, transportava água até esses terrenos. Desde há meio século os terrenos foram sendo abandonados em virtude do despovoamento e do envelhecimento da população. A floresta foi, progressivamente, reconquistando o território que antes lhe pertencia, pelo que hoje podem-se observar nesta área as espécies características deste tipo de floresta, nomeadamente carvalhos, castanheiros, azereiros, azevinhos, ulmeiros, nogueiras, cerejeiras, etc.. Podem-se observar alguns castanheiros enxertados com variedades mais interessantes em termos de produção de fruto (longal, vermelhinha, riscadinha e martaínha), técnica igualmente utilizada na antiga área de souto da quinta. A floresta que observa à sua volta é uma relíquia da floresta primitiva que cobria estas serranias xistosas antes da intervenção humana. Os incêndios sucessivos, os cortes de floresta para obter solo arável e para a pastorícia acabaram por reduzir uma antiga floresta frondosa às extensas áreas de matagal que hoje cobrem esta serra. Restam poucos vestígios dessa antiga floresta, a Margaraça constitui o mais extenso e bem conservado desses últimos redutos.
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Centro
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Arganil
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Paisagem Protegida da Serra do Açor
Caraterização Base
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PTCON0051 Complexo do Açor
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Reserva Biogenética do Conselho da Europa - “Mata da Margaraça”.
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Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
Caraterização do Percurso
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Acesso:
- N17 (estrada da Beira), desvio para Coja. Tome a N334 e desvie para Benfeita, seguindo por Pardieiros.
GPS: 40.216393, -7.919031
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Sim
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Centro de Interpretação – Mata da Margaraça
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Centro de Interpretação – Mata da Margaraça
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1,5 km
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Todo o ano
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1:30 h
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66 m
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Médio
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Circular
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Todos os grupos
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Bom
Apoios no local
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Painel informativo no início e marcos direcionais ao longo do percurso.
Perfil Topográfico
Acesso:
- N17 (estrada da Beira), desvio para Coja. Tome a N334 e desvie para Benfeita, seguindo por Pardieiros.
GPS: 40.216393, -7.919031