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Implantado num cabeço rochoso a mais de 500 m de altura, altaneiro e dominante sobre a vastidão paisagística envolvente, assegurou, junto com outros castelos da raia alentejana, a manutenção e proteção destas fronteiras do reino. De origens desconhecidas, anteriores às expedições conquistadoras de D. Afonso Henriques, foi mencionado pela primeira vez no reinado de D. Afonso III, em 1267, na Conferência de Badajoz. Daí resultou a sua integração na Coroa Portuguesa, cimentada 30 anos mais tarde com a assinatura do Tratado de Alcañices. Em 1319, D. Dinis doou foral a Alegrete, altura em que se julga ter sido construída a fortificação medieval. Em 1516, teve novo por D. Manuel I
A vila de Alegrete estava envolvida por uma cerca que a ligava ao castelo e a protegia de eventuais ataques. Esta, apesar de muito destruída, possui alguns trechos conservados, salientando-se a Porta da Vila, entre dois cubelos defensivos, protótipo das portas das cercas urbanas góticas. Diz a lenda que as suas muralhas foram erguidas pela população com a condição de ficarem independentes da jurisdição de Portalegre, o que veio a acontecer.
Alegrete tinha o privilégio, mantido até D. João V, de não dar soldados, tendo porém, a obrigação de defender a praça das investidas dos castelhanos.
A 26 de junho de 1855, extinto o concelho de Alegrete, o castelo foi votado ao abandono, tendo sofrido algumas obras no séc. XX. Está classificado como MN - Monumento Nacional e ali se realizam algumas atividades culturais.
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Castelo de Alegrete (panorama)
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Implantado num cabeço rochoso a mais de 500 m de altura, altaneiro e dominante sobre a vastidão paisagística envolvente, assegurou, junto com outros castelos da raia alentejana, a manutenção e proteção destas fronteiras do reino. De origens desconhecidas, anteriores às expedições conquistadoras de D. Afonso Henriques, foi mencionado pela primeira vez no reinado de D. Afonso III, em 1267, na Conferência de Badajoz. Daí resultou a sua integração na Coroa Portuguesa, cimentada 30 anos mais tarde com a assinatura do Tratado de Alcañices. Em 1319, D. Dinis doou foral a Alegrete, altura em que se julga ter sido construída a fortificação medieval. Em 1516, teve novo por D. Manuel I
A vila de Alegrete estava envolvida por uma cerca que a ligava ao castelo e a protegia de eventuais ataques. Esta, apesar de muito destruída, possui alguns trechos conservados, salientando-se a Porta da Vila, entre dois cubelos defensivos, protótipo das portas das cercas urbanas góticas. Diz a lenda que as suas muralhas foram erguidas pela população com a condição de ficarem independentes da jurisdição de Portalegre, o que veio a acontecer.
Alegrete tinha o privilégio, mantido até D. João V, de não dar soldados, tendo porém, a obrigação de defender a praça das investidas dos castelhanos.
A 26 de junho de 1855, extinto o concelho de Alegrete, o castelo foi votado ao abandono, tendo sofrido algumas obras no séc. XX. Está classificado como MN - Monumento Nacional e ali se realizam algumas atividades culturais.
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Alentejo
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Portalegre
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Parque Natural da Serra de S. Mamede
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Junta de freguesia de Alegrete
Identificação e Acessos
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Sim, na vila.
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Acesso a Alegrete, a partir de:
- Portalegre (± 14,5 km) pela N246-2 e M517; *
- Marvão (± 31 km) pela N359, M521, M1037, M517-4 e M517;*
- Espanha (Badajoz) (± 62 km) – pela BA-020 até à fronteira. Tome a N371 e siga até Arronches passando por Campo Maior. Tome a N246 (direção Portalegre), cortando para Alegrete pela M517.*
Em Alegrete, estacione a viatura no Largo da Praça, junto à Igreja Matriz e siga a pé pela Rua Direita até chegar à alcáçova.
Contatos, Horários e outras informações
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Fortificação
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Castelo de Alegrete
R. Direita da Vila, Alegrete
Junta de Freguesia de Alegrete
Largo do Espírito Santo, 1
7300 - 311 Alegrete
Tel.: 245 965 134
E-mail: mail@alegrete.pt
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Não
Dicas
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Em Alegrete aproveite para ver o panorama e tente espreitar a igreja paroquial (séc. XVI), a igreja da Misericórdia (séc. XVII) e a torre do relógio que pertenceu à antiga câmara municipal, um edifício seiscentista.