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Em 2016, no castelo de Castelo de Vide funcionam o Núcleo de interpretação do Megalitismo e o Núcleo Museológico de História e Arquitetura Militares de Castelo de Vide. Este último consiste numa exposição sobre a história e arquitetura militar desta vila alentejana que, em tempos, foi palco de várias batalhas e lutas de defesa territorial.
Terá sido por volta de 1273 que se terá erguido a fortificação que hoje vemos e que está classificada como Monumento Nacional. Em 1281, D. Dinis murou a vila e, no final do século XIII, teve lugar a 2ª fase de obras no castelo, como indica a inscrição, anexa às Portas da Vila, comemorando o fim dos trabalhos em 1327, no reinado de D. Afonso IV. Vide passou então a Castelo de Vide.
Construído com pedra (quartzito e granito), tijolo, argamassa de cal e terra, o castelo situa-se no canto sul das fortificações medievais, que integram a vila velha, constituindo as suas muralhas o prolongamento das da cerca urbana, sendo que esta apresenta uma forma quase pentagonal.
Possui duas partes essenciais: o pátio de armas delimitado por muralhas e torreões, em torno do qual se dispõem as estruturas de armazém e de apoio à defesa; e o restante correspondente à vila velha. A entrada para o castelo faz-se pelo lado sudoeste, com barbacã, através de porta que dá acesso a um túnel que desemboca no pátio. A nordeste do pátio, ainda surge o poço que aparece desenhado na planta de Duarte D´Armas.
A Torre de Menagem, no ângulo sul das muralhas, possui uma sala de planta octogonal, grandes janelas retangulares e 8 pilares, com base e capitel. Até 1978, foi alvo de várias intervenções, dado que em 1705 sofreu uma explosão, quando estava ocupada pelos espanhóis, e mais danos por ocasião do terramoto de 1755.
As Portas da Vila situam-se a sudeste, acedendo à Rua Direita onde ficavam as casas da Câmara e da Cadeia, bem como as do alcaide e da classe dominante local, e que atravessa o velho burgo para sair no lado oposto pelas Portas de São Pedro.
No século XVII, durante as Guerras da Restauração, decorre a 3ª grande fase de obras. Assim, em 1641, após a proclamação da Independência, iniciaram-se os trabalhos, ampliados a partir de 1642, sob projeto de Nicolau de Langres. Sinal da sua importância, em 1660, albergava uma guarnição de 600 homens e 3 companhias de cavalaria, com 2 fortes, o do castelo (a poente) e o de São Roque (a nascente), de planta estrelada e com amplos baluartes e desníveis de terrenos, interligados por uma extensa linha de muralhas que circundava a vila, que entretanto crescera para lá do burgo medieval.
Em 1823, a fortaleza foi desativada, sendo hoje apenas uma marca das muitas pelejas fronteiriças.
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Castelo e núcleos museológicos de Castelo de Vide
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Em 2016, no castelo de Castelo de Vide funcionam o Núcleo de interpretação do Megalitismo e o Núcleo Museológico de História e Arquitetura Militares de Castelo de Vide. Este último consiste numa exposição sobre a história e arquitetura militar desta vila alentejana que, em tempos, foi palco de várias batalhas e lutas de defesa territorial.
Terá sido por volta de 1273 que se terá erguido a fortificação que hoje vemos e que está classificada como Monumento Nacional. Em 1281, D. Dinis murou a vila e, no final do século XIII, teve lugar a 2ª fase de obras no castelo, como indica a inscrição, anexa às Portas da Vila, comemorando o fim dos trabalhos em 1327, no reinado de D. Afonso IV. Vide passou então a Castelo de Vide.
Construído com pedra (quartzito e granito), tijolo, argamassa de cal e terra, o castelo situa-se no canto sul das fortificações medievais, que integram a vila velha, constituindo as suas muralhas o prolongamento das da cerca urbana, sendo que esta apresenta uma forma quase pentagonal.
Possui duas partes essenciais: o pátio de armas delimitado por muralhas e torreões, em torno do qual se dispõem as estruturas de armazém e de apoio à defesa; e o restante correspondente à vila velha. A entrada para o castelo faz-se pelo lado sudoeste, com barbacã, através de porta que dá acesso a um túnel que desemboca no pátio. A nordeste do pátio, ainda surge o poço que aparece desenhado na planta de Duarte D´Armas.
A Torre de Menagem, no ângulo sul das muralhas, possui uma sala de planta octogonal, grandes janelas retangulares e 8 pilares, com base e capitel. Até 1978, foi alvo de várias intervenções, dado que em 1705 sofreu uma explosão, quando estava ocupada pelos espanhóis, e mais danos por ocasião do terramoto de 1755.
As Portas da Vila situam-se a sudeste, acedendo à Rua Direita onde ficavam as casas da Câmara e da Cadeia, bem como as do alcaide e da classe dominante local, e que atravessa o velho burgo para sair no lado oposto pelas Portas de São Pedro.
No século XVII, durante as Guerras da Restauração, decorre a 3ª grande fase de obras. Assim, em 1641, após a proclamação da Independência, iniciaram-se os trabalhos, ampliados a partir de 1642, sob projeto de Nicolau de Langres. Sinal da sua importância, em 1660, albergava uma guarnição de 600 homens e 3 companhias de cavalaria, com 2 fortes, o do castelo (a poente) e o de São Roque (a nascente), de planta estrelada e com amplos baluartes e desníveis de terrenos, interligados por uma extensa linha de muralhas que circundava a vila, que entretanto crescera para lá do burgo medieval.
Em 1823, a fortaleza foi desativada, sendo hoje apenas uma marca das muitas pelejas fronteiriças.
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Alentejo
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Castelo de Vide
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Parque Natural da Serra de S. Mamede
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Município de Castelo de Vide
Identificação e Acessos
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Sim, dentro da vila.
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Acesso a Castelo de Vide a partir de:
- Marvão (cerca de 2:10h, 9,7 km) – N359-6, EM1033, EM1033-1 e N246-1*; ou
- Portalegre (cerca de 3:51h, 18 km) – N359, N246 e N246-1.*
*Em Castelo de Vide, aceda ao castelo a pé, pela R. Pé da Torre.
Contatos, Horários e outras informações
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Núcleo museológico
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Exposições
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Consulte o site. 9h – 13h / 14h – 17h (1 out. a 31 maio) e 9h – 13h / 15h – 18h (1 jun. a 30 set.)
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Não
Dicas
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Aproveite para tirar umas fotos de Castelo de Vide a partir das muralhas, visite o bairro medieval dentro das muralhas do castelo e perto veja o Museu da Sinagoga e a antiga judiaria.