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Classificado como Monumento Nacional, o castelo de Marvão situa-se no topo de uma crista rochosa (843 m de altitude, no cume da serra do Sapoio) distando da fronteira com Espanha cerca de 13 Km. A sua localização aproveitando as características geológicas e morfológicas do terreno fizeram com fosse um extraordinário ponto de observação e vigilância, pois dele se avista um vasto território, dominando claramente a que, no passado, foi a 2ª via mais importante de penetração dos exércitos espanhóis, a partir de Valência de Alcântara, e dali se espraiando o olhar sobre uma vasta zona do Alto Alentejo, de Badajoz ao rio Tejo.

Sendo um importante baluarte da defesa de Portugal, ao longo dos séculos foi sofrendo várias intervenções desde o século XII-XIII (Reconquista) até ao séc. XIX, tendo sido ocupado aquando das invasões francesas.

A vila de Marvão está envolvida pela 1ª linha de muralhas, sendo que todo o aglomerado urbano dentro do perímetro do castelo e das muralhas de Marvão está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Percorra o corredor da muralha terminando na Torre de Menagem, de onde, é possível ver as aves a voarem nas encostas, daí o dito popular de que em Marvão as aves voam de costas.

O termo Marvão parece derivar de Ibn Marwan, que, em finais do século IX, ali se terá fortificado em discórdia com o califa. É também desse período que data a 1ª referência ao povoado, conhecido como Amaia de Ibn Maruán (não confundir com a ruínas da Ammaia romana), na crónica de al-Rázi (séc. X, mas com menções a tempos anteriores).