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A partir do culto de N. Sra. do Cabo e da quatrocentista Ermida da Memória, por ordem de D. Pedro II (devoto deste culto) e de D. José I, no século XVIII, foi edificado um santuário que entrou em declínio no séc. XIX-XX. O santuário congrega:
- a Igreja de Nossa Senhora do Cabo, edificada a partir de 1701-1707 em estilo chão, com teto ilusionista pintado em 1740 por Lourenço da Cunha. Tem fachada ladeada por torres, aberta por 3 portais no piso térreo, com 3 janelas ao nível do coro, de linhas tardo-maneiristas, e terminada por frontão triangular com elementos barrocos, tem vindo a ser atribuída ao arquiteto régio João Antunes ou ao Padre Francisco Tinoco da Silva. O interior parece corroborar a 1ª hipótese, pela utilização de mármores brancos e negros, que enquadram 10 altares de talha vulgar (1718-1722), sobre os quais se exibem telas anónimas sobre a vida da Virgem (1743). Na capela-mor, o retábulo, de Estilo Nacional, acolhe a imagem de N. Sra. do Cabo, sendo a tribuna real de 1770. Na sacristia existem tábuas do Mestre da Covilhã;
- a Casa dos Círios, duas alas de hospedarias (habitações para as e os romeiros) construídas após 1715 e ampliadas entre 1745-1760, criam duas linhas que conduzem à igreja e acentuam a cenografia do templo. Entre as alas fica o terreiro ou arraial;
- a Casa da Água, de 1770, onde termina o aqueduto do cabo Espichel ou de Azóia, tendo no interior, uma fonte rocaille e revestimento em azulejo; e
- a Casa da Ópera, de finais de oitocentos mandada edificar por D. José I, incluía cenários e acomodações para público e artistas. Ali decorriam espetáculos com companhias famosas, nomeadamente italianas, animando os festejos religiosos.
A alguns metros do santuário situa-se a Ermida da Memória.
De referir ainda o conjunto dos 3 Cruzeiros "de caminho", edificados na 1ª metade do século XVIII, fazendo parte do circuito de romaria e de peregrinação ao santuário, acompanhando a principal via de acesso.
A lenda, acerca da imagem da virgem ter saído do mar no dorso de uma jumentinha, está relacionada com a existência de pegadas de dinossáurios em camadas inclinadas junto ao oceano.
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Santuário do cabo de Espichel
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A partir do culto de N. Sra. do Cabo e da quatrocentista Ermida da Memória, por ordem de D. Pedro II (devoto deste culto) e de D. José I, no século XVIII, foi edificado um santuário que entrou em declínio no séc. XIX-XX. O santuário congrega:
- a Igreja de Nossa Senhora do Cabo, edificada a partir de 1701-1707 em estilo chão, com teto ilusionista pintado em 1740 por Lourenço da Cunha. Tem fachada ladeada por torres, aberta por 3 portais no piso térreo, com 3 janelas ao nível do coro, de linhas tardo-maneiristas, e terminada por frontão triangular com elementos barrocos, tem vindo a ser atribuída ao arquiteto régio João Antunes ou ao Padre Francisco Tinoco da Silva. O interior parece corroborar a 1ª hipótese, pela utilização de mármores brancos e negros, que enquadram 10 altares de talha vulgar (1718-1722), sobre os quais se exibem telas anónimas sobre a vida da Virgem (1743). Na capela-mor, o retábulo, de Estilo Nacional, acolhe a imagem de N. Sra. do Cabo, sendo a tribuna real de 1770. Na sacristia existem tábuas do Mestre da Covilhã;
- a Casa dos Círios, duas alas de hospedarias (habitações para as e os romeiros) construídas após 1715 e ampliadas entre 1745-1760, criam duas linhas que conduzem à igreja e acentuam a cenografia do templo. Entre as alas fica o terreiro ou arraial;
- a Casa da Água, de 1770, onde termina o aqueduto do cabo Espichel ou de Azóia, tendo no interior, uma fonte rocaille e revestimento em azulejo; e
- a Casa da Ópera, de finais de oitocentos mandada edificar por D. José I, incluía cenários e acomodações para público e artistas. Ali decorriam espetáculos com companhias famosas, nomeadamente italianas, animando os festejos religiosos.
A alguns metros do santuário situa-se a Ermida da Memória.
De referir ainda o conjunto dos 3 Cruzeiros "de caminho", edificados na 1ª metade do século XVIII, fazendo parte do circuito de romaria e de peregrinação ao santuário, acompanhando a principal via de acesso.
A lenda, acerca da imagem da virgem ter saído do mar no dorso de uma jumentinha, está relacionada com a existência de pegadas de dinossáurios em camadas inclinadas junto ao oceano.
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Lisboa e Vale do Tejo
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Sesimbra
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Parque Natural da Arrábida
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Igreja Católica, Estado Português e Município de Sesimbra
Identificação e Acessos
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Sim.
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Acesso a partir de:
- Sesimbra (14,6 km) - pela N379; ou
- Setúbal (38,9 km) – N10 e N379.
Contatos, Horários e outras informações
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Templo religioso
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Eventos Culturais
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2ª a 6ª das 9:30-13:30 e 14:30-17:30 (no inverno fecha às 17h); sábado e domingo, 9:30-13:30 e 14:30-18:30 (no inverno 18h).
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Não
Dicas
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No último fim-de-semana de setembro, participe nas festas da Sra. do Cabo reúne o maior número de Círios e com a procissão da imagem da santa.
Veja os painéis de azulejos na Ermida da Memória, que terá sido implantada no local onde foi descoberta a imagem de N. Sra. do Cabo, sendo o elemento mais antigo deste conjunto arquitetónico. Os painéis ilustram a lenda, na qual uma idosa da Caparica e um idoso de Alcabideche encontraram a imagem de Nossa Senhora do Cabo, em consequência de um sonho que tiveram.
Saber Mais
- Sesimbra Turismo - Santuário do Cabo Espichel
- Sesimbra Turismo - Sanctuary of Cape Espichel (in English)
- Visit Portugal - Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel
- Santuário do Cabo Espichel (Igreja, Ermida, Mãe d' Água, Hospedarias, Cruzeiros, Aqueduto, Poço e Casa da Ópera)
- Conjunto da Igreja de Nossa Senhora do Cabo, casa dos círios e terreiro
- Centro de Estudos Ataíde Oliveira - Lenda de N. Sra. do cabo Espichel
- SIPA - Santuário de Nossa Senhora do Cabo