Acesso a partir de:

- Manteigas (12 km) – N338 e N 339.

- Covilhã (18 km) – N 339.

Este local vê-se melhor e é mais seguro parar, quando se sobe a serra pela N339.

Paragem GPS: 40.321951, -7.587747.

Nave de Sto. António GPS: 40.31972, -7.578889

Poio do Judeu GPS: 40.322802, -7.584453.

Em último plano, para leste, observa-se o planalto dos Poios Brancos – Alto da Pedrice, área que não foi coberta pelo glaciar. Durante o máximo da glaciação, este planalto poderá ter tido uma pequena cobertura de neve permanente ou mesmo de gelo, embora sem movimento, o que não permite classificá-lo como um glaciar. Provavelmente seria uma área onde nevaria menos, facto que, aliado aos ventos de oeste e de noroeste, impossibilitaria a formação de uma grande espessura de gelo.

Também a leste surge a Nave de Santo António, uma área aplanada, muito interessante para o estudo da glaciação, dado ter depósitos de moreias bem conservados.

Para noroeste, tem-se uma excelente panorâmica sobre o sector montante do vale do Zêzere, o maior vale glaciar da estrela.

Em último plano, vê-se a portela da Lagoa Seca, com acumulações de moreias testemunhando os 300 m de espessura de gelo que ocorreram naquele local. Da mesma fase é a moreia do Poio do Judeu que se encontra a WSW. Repare no enorme bloco de 150 m³ (o maior de Portugal), o Poio do Judeu, que dá o nome à acumulação.

A vista panorâmica deste local revela várias superfícies aplanadas e desniveladas por falhas. O vale do Zêzere desenvolve-se num extenso alinhamento, que continua para o vale da ribeira de Alforfa e que corresponde à grande falha da Vilariça. Ao longo da encosta são visíveis várias saibreiras com rocha esmagada e alterada, nascentes e superfícies lisas, fenómenos que denunciam este acidente tectónico.

Bloco errático – rocha, por vezes de grandes dimensões, que foi arrastada por um glaciar.

Moreia – acumulação de rochas transportadas e depositadas pelos gelos dos glaciares.