• Vale glaciário de Loriga

  • Centro

  • Seia

  • Parque Natural da Serra da Estrela

  • Não

  • Acesso a partir de:

    - Seia (± 24 km) - N339.

    - Torre (± 2 km) - N339.

     

    O vale e os covões ficam à direita de quem sobe a N339, vindo(a) de Seia em direção à Torre. Para quem estiver na estância de esqui vê-se bem o vale.

     

    GPS: 40.333298, -7.641193

  • No setor oeste da serra da Estrela, na freguesia de Loriga e testemunhando a existência de glaciares, existem estes circos glaciários, em escadaria, pertencentes à língua glaciária de Loriga. Observe a sucessão de lagos e covões preenchidos (os chamados Covões de Loriga: Boeiro; Meio; Nave; e Areia) as rochas aborregadas e marcas da erosão do glaciar (estrias e polimentos glaciários) que atestam a existência no passado de um vale glaciário com grande inclinação. Existe também um conjunto de moreias frontais bem desenvolvidas, prova da extensão máxima do glaciar que ocupava este vale. Ao fundo fica Loriga.

     

    Circo glaciário – forma em anfiteatro com paredes abruptas onde se acumula neve e gelo, que, em muitos casos alimentou as línguas glaciares dos vales. Quando o circo é limitado a jusante por uma saliência rochosa, dá-se o nome de ferrolho glaciário a essa saliência. Quando o gelo derrete, forma-se um lago, que pode ou não ser preenchido com sedimentos, e que sobressai na paisagem. A essa depressão limitada pelo ferrolho dá-se o nome de Covão.

    Moreia – acumulação de rochas transportadas e depositadas pelos gelos dos glaciares. Moreia lateral tem origem na parte lateral da língua glaciária. Moreia frontal quando se origina na parte da frente do glaciar.

    Rocha aborregada – rocha ou saliência rochosa que lembra uma ovelha, devido a ter sido polida e desgastada por ação dos glaciares.

  • Nacional