• Caldoneira, caldoneiro

  • Echinospartum ibericum Rivas Mart., Sánchez Mata & Sancho

  • Fabaceae

  • Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha

  • Centro

  • Península Ibérica

  • Não avaliado

  • Arbusto espinhoso acinzentado ou esverdeado, geralmente com não mais de 0,5 m de altura, que gosta de sol, sendo bastante resistente à secura, ao frio e a grandes amplitudes térmicas. Floresce em junho-julho, libertando um cheiro adocicado semelhante ao do mel. As inflorescências, formadas por 5 a 8 flores (por vezes mais), de corola amarela, lembrando as dos tojos. O fruto é uma vagem, com formato de fuso, com pelos.

    Apresenta forma de almofada (“cochim”), como adaptação, sendo tão mais densa e baixa quanto mais fortes forem os ventos frios. Às zonas com caldoneira, dá-se o nome de caldoreinais. Forma comunidades pouco densas.

    Espécie característica do habitat natural “4090 – charnecas oromediterrânicas endémicas com giestas espinhosas” que possui espécies muito interessantes em termos de biodiversidade.

  • No norte e centro do país em piornais (matos de piorno Retama spp.) e outros matos espinhosos em zonas de montanha; própria de cristas rochosas com solos esqueléticos (i.e. muito finos), especialmente em zonas com rochas graníticas e quartzíticas, assoladas no inverno por ventos fortes e frios. Muitas vezes no topo de vales apertados, onde o vento é maior devido a diferenças de pressão. Entre os 700 m e os 1750 m de altitude, mas no canhão do Douro internacional pode ser encontrada por volta dos 500 m.