É uma árvore quinhentista, contemporânea da Era dos Descobrimentos. Nas proximidades do castanheiro existe uma anta ou dólmen. Em 1987, o castanheiro produziu meia tonelada de castanha. "Este castanheiro, por questões de partilhas, foi vendido a um negociante de madeiras por 25 contos que pretendia transformá-lo em pranchas de madeira. Conta-se que o homem, com olho para o negócio, não abateu logo a árvore à espera de uma melhor oferta (50 contos). Gerou-se então um movimento de contestação no povo da freguesia que deu a conhecer o triste destino do castanheiro. O sino tocou a rebate e o apelo foi ouvido. O Secretário de Estado da Agricultura, Engº Vasco Leónidas, determinou energicamente aos Serviços Florestais a proibição imediata do abate da árvore, alegando que o interesse privado não deve estar acima do interesse do Estado, quando se trata de salvar uma árvore com 500 anos. A contestação do povo permitiu assim, evitar a destruição do secular castanheiro, ficando este a ser conhecido por "Árvore do Povo". Infelizmente, a história não acaba aqui, em 2002 o célebre castanheiro foi atingido por um raio estando hoje a viver em dificuldade.