Carvalho-português ou cerquinho, carrasco, medronheiro, aderno-de-folhas-largas, loureiro, ulmeiro-de-folhas-lisas, aderno-bastardo, aroeira, folhado, murta, nogueira, zambujeiro, freixo, espargos-bravos
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Carvalho-português ou cerquinho, carrasco, medronheiro, aderno-de-folhas-largas, loureiro, ulmeiro-de-folhas-lisas, aderno-bastardo, aroeira, folhado, murta, nogueira, zambujeiro, freixo, espargos-bravos
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Parque Natural de Sintra-Cascais
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Lisboa e Vale do Tejo
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Sintra
Identificação e Acessos
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Não
Caraterização Base
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Q. faginea, Q. coccifera, Arbutus unedo, Phillyrea latifolia , Laurus nobilis, Ulmus minor, Rhamnus alaternus, Pistacia lentiscus, Viburnum tinus, Myrtus communis, Juglans regia, Olea europaea var. sylvestris, Fraxinus angustifolia, Asparagus spp.
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Quinta do Senhor da Serra
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Propriedade privada
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10 a 15 m
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Arvoredo
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Não definida
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Floresta mediterrânica do tipo climácico, dominado por carvalhos-cerquinho, adernos e carrascos arbóreos. As espécies dominantes têm entre 10 a 15 m de altura. A densidade é muito elevada, formando um conjunto quase impenetrável, com as copas a interpenetrarem-se, com fanerófitos escandentes em abundância nos estratos inferiores. O povoamento está bem estratificado e apresenta grande diversidade de espécies. O terreno é muito declivoso, de barro castanho de calcário, pesado, com alguns afloramentos rochosos, com horizonte orgânico, uma espessa manta morta, sem sinais de erosão. Este maquis, por constituir uma relíquia da vegetação primitiva dos cabeços calcários da região saloia, é de grande valor cultural e científico. A Quinta foi descrita em 1799 por Frei Domingos Caldas Barbosa, na obra " Descrição da Grandiosa Quinta dos Senhores de Belas ". A componente agrícola e florestal foi igualmente analisada em 1940 por António A. L. Pimentel no relatório sob o título " Uma relíquia de floresta primitiva - A Quinta do Senhor da Serra".